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CIDADES DOS 15 MINUTOS - A GRANDE HIPOCRISIA (Pt-2)

  • pedropocas-nazunia
  • 17 de mar. de 2024
  • 7 min de leitura

Atualizado: 18 de mar. de 2024


A GRANDE HIPOCRISIA


DIMENSÃO 2)


Lembre-se sempre disto:


"As mentes mais brilhantes são sempre ignoradas nos mundos onde aqueles que são erguidos nos altares representam apenas os que compactuaram e foram fiéis ao Sistema do Anticristo."


O senhor que está na imagem ao lado chamava-se Jacque Fresco e faleceu há 7 anos atrás. Tal como Nikola Tesla, poucas pessoas o conhecem. E não o conhecem porque eles foram ignorados pela comunidade académica e totalmente desprezados pela Mídia Oficial. Porém, a verdade é que estamos diante de um génio cientista cujas ideias e sua aplicabilidade poderiam ter revolucionado o planeta pelo menos a partir da década de 70 do século passado. E o problema é precisamente esse. Para as mentalidades diabólicas e milionárias que controlam o nosso mundo num sistema económico orientado para a escravidão do ser humano, todas as pessoas que possam ameaçar esse sistema de alguma forma, são descartáveis. E se insistirem nos seus intentos podem muito bem até "desaparecer do mapa" como já aconteceu com muitos.


Mas no contexto das "cidades dos 15 minutos" de Carlos Moreno não deixa de ser irónico que esta ideia - se comparada às cidades que Fresco idealizava há 50 anos atrás - fica bastante aquém. Ou seja, não há nada de espectacular ou inovador neste tipo de infraestruturas.


Pelo contrário, nos anos 70, segundo Jacque Fresco, já havia os recursos e as tecnologias para a construção de empreendimentos futurísticos sem poluição. E nos seus modelos que poderiam ser materializados se houvesse interesse por parte dos governos e corporações, todas as cidades comportariam um gigantesco complexo agrícola/pecuário onde praticamente todas as necessidades básicas alimentares da população residente seriam atendidas. Dessa forma, a necessidade de exportar bens de longas distâncias seria reduzido ao mínimo. Factor que baixaria consideravelmente o preço dos produtos.


Em relação ao tipo de veículos que circulariam nas cidades, não me lembro desse ilustre veterano falar em qualquer tipo de restrições forçadas para eliminar os carros individuais das cidades. Ele sabia que existiam já naquele tempo inúmeras tecnologias de propulsão que não derivam dos combustíveis fósseis, e só não havia investimento nelas porque iriam colocar em risco os lucros astronómicos da Indústria Petrolífera. E também é lógico deduzirmos que se houverem boas redes de transportes colectivos, seguros, eficientes e rápidos, a tendência é que as pessoas se sintam compelidos a usá-los. Não há necessidade de se proibir o tráfego individual.


Outra grande inovação desse visionário era a substituição das estradas convencionais de alcatrão por outro tipo de materiais muito mais resistentes e eficazes. Não me recordo dos pormenores e nem do nome dos compostos desses materiais porque assisti às entrevistas dele há uns 20 anos atrás, mas lembro-me dele frisar que era muito mais económico e de fácil aplicação. A grande vantagem desses pavimentos inovadores em comparação com as estradas convencionais, era que esse (pavimento) poderia ser retirado e voltar a ser colocado no mesmo local sem sem ser preciso efectuar perfurações... Veja bem a diferença! Presentemente quando há a necessidade de realizar qualquer obra no subsolo, como a substituição de um cano, não há outra hipótese. Tem que se esgravatar o alcatrão para abrir uma cratera, faz-se o conserto, e depois fecha-se o buraco. significando que teremos uma zona intransitável por 15, 20, 30...60 dias??? Quem sabe a certo? Especialmente no caso de Lisboa. Mas o importante a reter é que se trata de um trabalho que demora imenso tempo, e com o agravante adicional que a estrada já não voltará a ser a mesma com todos aqueles remendos irritantes.


Agora imagine as estradas de Fresco... Grandes placas independentes feitas com algum tipo de plásticos especiais ultra-resistentes, cortadas à medida dependendo da configuração da área. Além de durarem uma eternidade, seriam planas, perfeitamente lisinhas e sem qualquer relevo acidentado o que proporcionaria uma condução agradável; mas a grande vantagem é que quando houvessem reparações a fazer embaixo, bastaria levantar a placa, fazia-se o trabalho e voltava-se a colocar a placa - provavelmente estamos a falar de um transtorno de algumas horas com a via fechada. E haveria muitíssimos mais exemplos que não me cabe aqui detalhar para lhe mostrar que há muito tempo já poderíamos viver em cidades futuristas muito melhores do que aquelas que estão hoje a fazer propaganda.


Portanto falar-se hoje em 2024 em "cidades de 15 minutos" como um futuro promissor onde a tecnologia irá nos salvar de um apocalipse climático, é uma tremenda hipocrisia. Porque se eles estivessem realmente interessados na poluição ou em salvar o planeta, teriam prestado bastante atenção aos inventos e projectos citadinos de Jacque Fresco há 50 anos atrás, ao invés de boicotá-los ou ridicularizá-los como se fossem uma utopia sem nexo.


O VERDADEIRO PROPÓSITO


Por detrás do recheio que representam todos os aparatos tecnológicos, bem-estar e facilidades em torno das "cidades dos 15 minutos", existe, no meu entendimento, uma realidade oculta assustadoramente sinistra. Talvez seja verdade que você terá tudo o que precisa à sua disposição num raio físico/temporal de 15 minutos - mas como fica a sua liberdade?


Quanto a mim esta é grande questão. Você está disposto a abdicar da Liberdade apenas para aceder a bens e serviços de forma mais rápida? Porque não pense que você irá viver nessas cidades desfrutando de todas as comodidades sem ter de cumprir um exigente conjunto de requisitos que irão mexer com muitos dos hábitos e valores a que está acostumado. É pois importante ter isto em mente: instituições como o Fórum Económico Mundial, a ONU, a UE, a par das mentalidades obcecadas por tecnologia associada ao Transhumanismo, não estão nem um pouco preocupadas com o Clima e muito menos com o bem-estar do cidadão comum. A única coisa que lhes excita o pensamento é o Controlo Absoluto da Humanidade. Eles detestam profundamente o ser humano como entidade individual, autónoma e pensante. Além disso sabem perfeitamente que cada corpo biológico humano é composto por uma alma individual. E eles são tão maus e perversos que se pudessem evitariam que as almas entrassem neste planeta para que os humanos se equiparassem mais a robôs... Mas felizmente penso que eles ainda não alcançaram esse conhecimento.


E até lá, num processo transitório enquanto ainda não fundiram o ser humano com as máquinas, estão a tentar cativar-nos com estas magníficas "Cidades dos 15 minutos" - Mas o que são as "Cidades dos 15 minutos" de facto?


Prisões ao ar livre - verdadeiros campos de concentração a céu aberto. E a céu aberto enquanto eles ainda acharem que os "chemtrails" são necessários para o ambiente e para os nossos pulmões, porque quando mais tarde desenvolverem outras tecnologias é provável que a cidade fique fechada em um domo onde uma película protectora actuará como uma barreira entre a cidade e a atmosfera. E eles nos elucidarão alegando que é para o bem do planeta que a nossa respiração colectiva não contamine a atmosfera - e pode apostar que muitos acreditarão.


Mas o que interessa é que quer seja um domo, uma imensa fossa ao redor da cidade, vigilância policial, drones ou satélites, o objectivo essencial é que você fique prisioneiro dentro da sua cidade sem ter noção disso. E eles precisam que você seja um prisioneiro com um sorriso permanente nos lábios para que jamais pense em revoltar-se.


Embora os mais atentos tenham conhecimento que esses elitistas são fascinados pelo sistema comunista chinês, a maioria das pessoas não o sabe. E nem tem de saber na perspectiva da Elite. A verdade é que os europeus são diferentes dos chineses (seja pela genética ou questão cultural). Então os políticos chamados de esquerda não poderiam anunciar abertamente que desejam implementar o modelo chinês no mundo ocidental. Porque causaria um grande constrangimento o que naturalmente conduziria a revoltas generalizadas. Por isso é que eles desenvolvem técnicas ardilosas como esta da "Cidade dos 15 minutos" para seduzir as pessoas enquanto introduzem discretamente os mecanismos para o Controlo Ditatorial.


De certa forma, é irónico que de um modo geral, nos últimos tempos as pessoas têm vindo a acostumar-se a não precisar de sair das cidades. Se você for a um parque ou jardim, as pessoas que lá estão contam-se com os dedos de uma mão, ao passo que um qualquer shopping está a abarrotar de gente. Isso diz-nos que uma grande parte da população não terá qualquer problema em transitar para uma "Cidade dos 15 minutos" porque de facto já vive deliciosamente na sua cidade viciado nas últimas tecnologias sem precisar de se deslocar para nenhum lado.


É, a deslocação é um problema para os elitistas. Eles não gostam que os seres humanos se desloquem. Além de ser uma manifestação de Liberdade, o facto de alguém desejar deslocar-se, seja para outra cidade, para as montanhas, outras cidades, países ou continentes, revela o espírito humano aventureiro que busca novos conhecimentos, experiências, convívio com outras culturas para poder estar sempre em constante evolução e formar um pensamento crítico e inteligente em relação ao mundo que o rodeia. Não, eles não querem isso. Eles querem os seres humanos estupidificados, pouco instruídos, e que vivam ao sabor das emoções. Porque é assim que os controlam melhor... à semelhança dos animais.

É por esse motivo também que temos um Sistema Educacional como o que se vê. Mas temos de entender que este também foi meticulosamente concebido para não transmitir verdadeiros conhecimentos às pessoas - a ignorâncias das massas é extremamente importante para os elitistas.


Claro que para evitar as deslocações para fora das cidades não basta uma infinidade de atractivos tecnológicos. O próprio Sistema Económico encarrega-se de dissuadir os mais aventureiros. Actualmente, pela experiência portuguesa, é muito difícil abandonar a nossa zona de conforto sem prejudicar severamente as finanças de um cidadão médio. O preço dos combustíveis, as portagens associados aos gastos extra em alimentação e outras coisas, faz com que qualquer um pense duas vezes antes de se por à estrada.

E na minha interpretação, esta situação se não foi premeditada pelos políticos, é altamente apreciada por eles. Aliás, se prestarmos atenção ao que se passou em Portugal nas últimas três décadas podemos constatar que houve desinvestimento nas zonas rurais a favor das grandes metrópoles. E estou convicto que isso foi feito propositadamente de modo consciente para "empurrar" as pessoas para as cidades e periferias como um projecto premeditado para tornar os cidadãos mais dependentes dos meios urbanos, e que no fundo funcionarão como as prisões do futuro a céu aberto - mas um aprisionamento subtil consentido.


Assim sendo, os cidadãos que irão brevemente experienciar esse estilo de vida numa "Cidade dos 15 minutos" terão certamente tudo ao seu dispor mas existirá certamente um conjunto de requisitos e regulamentos que terá de cumprir religiosamente sob a pena de se ser punido se não os cumprir; permitam-me que lhes dê um cheirinho desse novo mundo...



Continua...



PEDRO POÇAS - 10/03/2024
















 
 
 

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