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O TITANIC CHAMADO EUROPA

  • pedropocas-nazunia
  • 10 de mar.
  • 8 min de leitura










O COMEÇO DO FIM


Gostava de ter o jeito ou a arte de elaborar um desenho pelas minhas próprias mãos, mas como não fui abençoado com tal dádiva só me resta apelar à imaginação dos leitores para enquadrar estes tristes líderes europeus aquando do afundamento do famoso Titanic - mais propriamente como integrantes da orquestra que entretia os passageiros para que estes não entrassem em pânico nesse fatídico dia; pois, neste exacto momento é aquilo que nós, cidadãos europeus, estamos a vivenciar: uma bela sinfonia orquestrada para que não vislumbremos esse futuro trágico.


Mas para entender isso com maior profundidade há que começar pelo início. Embora a queda da União Europeia já se venha a assistir há muitos anos, ela agora tornou-se mais evidente com a retomada de Donald Trump ao poder.


Nós, os cidadãos europeus, temos obrigatoriamente de despertar do sonho ilusório neste importante período da história planetária onde irão ocorrer mudanças expressivas nas nossas sociedades a todos os níveis. Neste momento o grande inimigo dos povos europeus é a Mídia Corporativa que deturpa a realidade e tenta fazer crer às pessoas deste continente que são especiais e que foram agraciados com valores democráticos divinos. E esse é o isco. Porque, na verdade, as nações europeias abdicaram dos seus valores ancestrais e das suas soberanias para abraçar um projecto comum vazio que tem como único propósito destruir a vida das pessoas enquanto engrandecem os cofres das corporações e lhes atribuiu um poder colossal que se sobrepõe aos poderes das próprias nações - por isso é que J.D Vance (vice-presidente dos EUA) disse sem rodeios recentemente que o verdadeiro inimigo da Europa está dentro da Europa.


E eu concordo em absoluto porque tenho consciência que ele ao proferir essas palavras está a referir-se à própria U.E e a organizações como a OMS, ONU, FMI ou o FEM (Fórum Económico Mundial). Ele está simplesmente a dar uma dica aos europeus que o foco não deveria ser a Rússia, mas antes essas organizações parasitas que estão a drenar as finanças e a sua energia vital para projectos corporativos sem sentido que visam destruir o poder de compra dos europeus, como a Agenda Verde sem qualquer base científica.


Portanto, quando Donald Trump rasga o Acordo de Paris, abandona a OMS ou acaba com a "ajuda" à Ucrânia, ele está basicamente a declarar guerra ao Estado Profundo de uma forma nunca antes vista. Porque sem o apoio dos EUA, os projectos insanos do Estado Profundo não têm pernas para andar. E mais, tendo em conta que a UE nos actuais moldes também é um projecto do Estado Profundo, irá igualmente sofrer as terríveis consequências do afastamento dos EUA.


O ACORDO DAS TERRAS RARAS


Há 15 dias atrás Zelensky deslocou-se à Casa Branca para supostamente assinar um acordo onde os EUA iriam aceder às terras raras e a alguns recursos naturais. Parecia que tudo estava bem encaminhado. No entanto somos inundados com um bombardeio da Mídia Convencional com as imagens de uma violenta discussão entre os protagonistas, o que levou à expulsão do líder ucraniano da Casa Branca sem que houvesse um acordo assinado.


O que é que aconteceu?... Ou melhor, o que é que despoletou essa discussão?


De acordo com os canais da grande Mídia, Zelensky caiu numa emboscada. Passando os 7 minutos finais até à exaustão de uma reunião que durou quase uma hora, quiseram dar a Zelensky uma imagem de um pobre coitadinho que foi humilhado perante um implacável Trump que demonstrou todo o seu desprezo pela Ucrânia. Nada podia estar mais longe da verdade...


Em primeiro lugar seria preciso assistir aos 50 minutos na íntegra da reunião que a Mídia ocultou propositadamente dos telespectadores. Se as pessoas tivessem visto tudo iriam ver que Donald Trump foi até bastante cordial com Zelensky e a Ucrânia - tudo indicava até aos 30 minutos que o acordo iria mesmo ser firmado. O problema foi quando os jornalistas começaram a fazer perguntas que envolvia a Rússia. Donald Trump neste ponto é sabido que tem uma boa relação com Vladimir Putin e além disso estava ali como um mediador para a paz e não para falar mal do seu homólogo russo. Aliás, mesmo que Trump não gostasse de Putin, aquele não era o momento para vir com indelicadezas.


O problema é que para os europeus e Zelensky a neutralidade de Trump é um sinal de que está em conluio com a Rússia. E pelo contrário, se Trump estivesse do lado de Zelensky seria aplaudido pela sua neutralidade, o que é um disparate completo. Então o que se viu ao longo da reunião (especialmente depois dos 30 minutos) foi um Zelensky constantemente atacar a Rússia e a fazer insinuações de que os EUA tinham o dever moral de não se colocar do lado da Rússia e que tinham a obrigação de garantir uma segurança mais eficaz para a Ucrânia. Ou seja, o líder ucraniano estava a pressionar Donald Trump para que este consentisse em enviar tropas americanas para o terreno. O que era uma impossibilidade para quem está a par da nova política norte-americana em relação à Rússia.


Sendo assim depreende-se que, pela atitude provocatória, desrespeitosa e ingrata de Zelensky, que ele foi tudo menos inocente neste jogo. O abanar de cabeça da sua assessora poderia sugerir alguma inocência por parte dele do género: "Epá, ele emocionou-se e estragou o acordo" - como se tivesse metido a "pata na poça". Eu não acredito na inocência de Zelensky e nem em descontrolos emocionais neste âmbito. Reafirmo aquilo que defendi no início desta guerra há três anos atrás. Zelensky é um mero agente a trabalhar para o Estado Profundo e nem tem qualquer empatia pelo povo ucraniano. A missão dele sempre foi a de prolongar a guerra pelo máximo de tempo possível para devastar esse país a fim deste ser controlado mais facilmente por forças estrangeiras. E nesse aspecto pode-se concluir que ele teve um sucesso estrondoso.


No entanto duas consequências curiosas resultaram desse "descontrolo emocional" de Zelensky que reagiu de forma imatura à "emboscada" (claro que estou a ser irónico). A primeira foi a suspensão do apoio militar à Ucrânia por parte dos EUA. A segunda foi uma cimeira na Europa para acolher e encher de mimos Zelensky enquanto aprovavam um pacote de 800 biliões de euros para investir na defesa dos países europeus e assim enfrentar melhor a ameaça da Rússia.


Assim, a envergadura dessas duas importantes consequências levam-me a suspeitar que Zelensky encenou esse "descontrolo emocional" com vista a boicotar o acordo naquele momento específico para desse modo precipitar o investimento europeu na Defesa. Nós temos de considerar ou colocar a hipótese que Zelensky - sendo realmente um agente do Estado Profundo - será tudo menos inocente no jogo da geopolítica. No meu entendimento ele já sabia que não podia de facto contar com um apoio robusto norte-americano e nem tinha "cartas" para negociar com a Rússia nas palavras de Trump. Mas na realidade ele tinha uma carta especial, ou melhor um trunfo, o trunfo da "vitimização" que foi sabiamente usado para pressionar a Europa a abrir os cordões à bolsa. Porque no fundo o objectivo de Zelensky nunca foi destruir a sua própria nação, mas também a Europa.


IRÁ A EUROPA AFUNDAR-SE?


Se as nações europeias não fizerem nada neste momento para reverter as políticas dos lunáticos de Bruxelas acredito que a Europa terá um fim irremediável em comparação com o Titanic.


Vejamos a situação actual...


O problema com que nos deparamos agora é que quando se assiste aos noticiários nos canais de televisão europeus há uma clara negação da realidade. Claro que há comentadores, políticos e militares que fazem análises neutras e coerentes. Mas são a excepção e normalmente são oprimidos pela teimosia do pensamento comum da mentalidade rebanho. A generalidade das peças noticiosas e dos comentadores é que a Europa é um continente especial em relação ao resto do mundo e analisam a postura dos outros actores com desdém e até algum ódio patente com tudo aquilo que não se encaixe com a sua visão de "Bem" para o mundo.


Muitos comentadores até há pouco tempo ainda recusavam admitir que a Ucrânia iria perder a guerra com a Rússia - negando obsessivamente todas as evidências no terreno concentrando-se em alguns feitos heróicos isolados que não espelhavam o cenário total.


Agora que a guerra se precipita a passos largos para o fim com uma derrota humilhante para a Ucrânia onde estão a perder o seu último reduto na região de Kursk, esses comentadores gritam irritados que é culpa dos EUA por lhes terem tirado a "visão" fornecida pelos satélites. Eventualmente acabarão por admitir que a Ucrânia perdeu. Mas perdeu não pela fraqueza da Ucrânia. Perdeu porque a Europa não teve a coragem de se envolver mais no conflito como deveria, e agora ainda por cima foram abandonados pelos EUA. Segundo eles claro...


De qualquer forma, para a União Europeia inicia-se um novo capítulo no cenário geopolítico. Um capítulo de puro isolamento e insanidade onde achamos que não precisamos de ninguém para nada. Não precisamos dos EUA, nem da Rússia e nem... e nem dos países europeus já agora. Porque parece que o que conta é uma entidade chamada União Europeia que pode viver exilada das populações nos palácios de cristal de Bruxelas a decidir de forma déspota e isolada aquilo que é bom para os países europeus. O povo da Europa não tem de ter uma opinião sobre o colossal investimento de 800 biliões de euros na Defesa. Não importa se concordam ou não. É uma decisão demasiado importante para o povo europeu participar... E continuam esses comentadores de profissão a falar em democracia?


Não, nunca houve verdadeira democracia na Europa e se isso começou a ser notório no falso evento pandémico, agora ainda é mais evidente. Referendos sobre um assunto desta magnitude são descartáveis para as elites europeias. O que eles querem é que as pessoas se sentem confortáveis nos seus sofás a seguir todas as noites o guião meticulosamente preparado nos noticiários e se conformem para as verdades das versões apresentadas pelos seus influencers que alguns chamam de "comentadores". Para esses, estamos diante de uma grande oportunidade para tornar a Europa numa força bélica à escala espacial. "Não só destronaremos a Rússia como qualquer invasor alienígena que se meta connosco!"


Agora a sério, a teoria que já ouvi milhares de vezes para que os europeus se conformem com o investimento de 800 biliões de euros a defesa, é que os próximos a serem invadidos poderemos ser nós. Um qualquer país da Europa pode se tornar um alvo das aspirações imperiais de Vladimir Putin... a sério?? Parece uma estória para criancinhas mas ainda há pessoas na Europa cujo cérebro opera como o de um menino de 8 anos e acredita nessas fantasias. A verdade é que nunca houve quaisquer indícios que comprovem essas alegações e o contexto da "invasão ucraniana" tem um propósito totalmente diferente como já aqui foi explicado por este autor.


Não, não iremos ser invadidos pela Rússia em absoluto. E subscrevo na íntegra a observação feita por J.D Vance: "O inimigo é interno". As nossas nações foram invadidas há muito tempo pelos ideais diabólicos da UE. E a verdade é que estes são tempos sombrios para os países europeus. Tempos desafiantes em que teremos de lidar com as acções de um Estado Profundo cada vez mais hostil para os cidadãos europeus. Precisamente porque está desesperado nos seus dias finais. E é sempre relevante frisar que esse Estado Profundo foi expulso da Rússia por Vladimir Putin no final dos anos 90. Está a ser expulso agora dos EUA por intermédio de Donald Trump. E apenas sobrou a Europa, Canadá e Austrália. Estes são os últimos refúgios do Estado Profundo e os locais mais perigosos para se viver neste momento na Terra.


O que nós europeus temos de fazer nestes tempos desafiantes é discernir as mentiras da Mídia para perceber aonde está de facto o verdadeiro inimigo. Quem tem de afundar como o Titanic não é a Europa, mas a UE que não representa de todo as suas nações e que não se importa de as levar para um confronto sangrento com a Rússia aonde não tem quaisquer chances de vencer... Mas voltamos ao mesmo. Assim como o propósito do agente Zelensky nunca foi vencer a Rússia num teatro de guerra, também essas elites europeias sabem que não têm hipóteses de derrotar a Rússia. O objectivo de enfrentar a Rússia tem a finalidade de destruir a Europa a todos os níveis porque é a única forma deles edificarem algo diferente no contexto da sua ideologia da Nova Ordem Mundial que só pode advir do caos - e claro que para esse efeito eles sempre precisaram manter as pessoas na ignorância.


Até breve...


PEDRO POÇAS - 10/03/2025














 
 
 

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