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O ANTI-CRISTO (parte 6)

  • pedropocas-nazunia
  • 10 de jan. de 2022
  • 15 min de leitura


O SISTEMA RELIGIOSO




Por esta altura o leitor já deve ter percebido, que na minha visão, todas as instituições estão corrompidas pela filosofia da Morte do Anti-Cristo. Ao longo destas narrativas tentei descrever da maneira mais simples e directa como a energia inebriante do dinheiro é o factor de contaminação e propagação dessa enigmática energia involutiva que impede as sociedades de florescerem em termos técnicos e espirituais. E para isso escolhi aquelas áreas mais sensíveis que representam hoje os grandes pilares do Anti-Cristo. São também as áreas que estão mais intimamente relacionadas com a colectividade humana, daí ter optado por explanar os sistemas de Mídia, do Ensino e da Tecnologia. Todavia, é óbvio que existem outros sistemas/sub-sistemas paralelos que funcionam articulados para a manutenção da mesma energia Anti-Crística que suga desgraçadamente a vida de todos nós. Exemplos disso são o Sistema Político ou o Sistema Bancário. Mas também temos o infame Sistema Religioso com as suas várias ramificações espalhadas pelo planeta a trabalhar subtilmente no empobrecimento da consciência humana. Daí ser igualmente relevante dedicar uma palavrinha às religiões...


UMA PALAVRINHA SOBRE A RELIGIÃO


Tenho perfeita noção que muitas pessoas seguem ou simpatizam com determinadas religiões, e este é um campo controverso onde muitos poderiam alegar que a sua Religião é melhor que a do vizinho. E aí reside logo um problema: a Divisão. Existem hoje tantas divisões nas religiões. Para além das grandes religiões como o Cristianismo, Islamismo ou Hinduísmo entre outras, existem as subdivisões que daí advém. E muitas vezes estes desmembramentos - por causa de interpretações subjectivas dos ensinamentos de certos livros considerados sagrados - é que conduzem a profundas discórdias que podem resultar em guerras terríveis como já assistimos inúmeras vezes na nossa História.
No entanto, acredito que existem grandes obras na génese de algumas religiões. Eu até considero a Bíblia um documento valioso. A questão é que em conteúdos desse calibre onde se aborda certas realidades esotéricas e valores humanos - pelo facto da escrita não ser acessível ao nível consciencial das comunidades e estar repleta de analogias - é possível recorrer à Manipulação para influenciar a propagação de uma determinada ideologia ou para dar ênfase a um pensamento. E isso foi o que aconteceu em todas as religiões que se regem por documentos ancestrais.

Entretanto, as religiões sempre serviram aos propósitos dos "Iluminados" exactamente pelo aspecto da Divisão que representam na sociedade. Se fossem instituições que promovessem a Paz e o Amor jamais teriam lugar num planeta regido pela consciência Anti-Crística. Vou repetir: "Jamais teriam lugar num planeta regido pela consciência Anti-Crística." - portanto, se têm lugar é porque estão a servir ao propósito da mesma ideologia.

Mas como enquadrar essa visão nos dias de hoje?... Ou que o Anti-Cristo vive dentro das igrejas?

Bem, sobre vários aspectos. Antes de mais convém lembrar sobre o Cristianismo, que todos os bens e opulência que testemunhamos no interior das suas propriedades, estão assentes num passado sangrento onde chacinaram cruelmente incontáveis civilizações indígenas inocentes saqueando-lhes as terras e o ouro. Só esta lembrança deveria fazer envergonhar os crentes. Mas o Sistema de Ensino encarrega-se de o ignorar, e ao longo do tempo faz com que as gerações se tornem amnésicas.

Depois temos o factor da Divisão que mencionei acima. Para além das divisões extremas entre algumas religiões onde vemos os povos permanentemente a aniquilarem-se uns aos outros pelas razões mais absurdas, também existe Divisão dentro das religiões mais moderadas. Certo que não é uma Divisão que se traduza em banhos de sangue. Mas é uma Divisão. E da perspectiva dos "Iluminados" todas as formas de Divisão são apreciadas porque são características de acordo com a natureza da filosofia que eles amam. Assim como a sua antítese - Cristo - está associado à União... é uma questão de lógica.
Assim, o tipo de Divisão que vemos em países como Portugal que tem uma Religião moderada, é o simples facto dos seus adeptos, as pessoas que frequentam compulsivamente as igrejas, se acharem melhores cidadãos que os outros... mais dignos e mais merecedores. E esse sentimento de que se é "Especial", ao tornar-se exacerbado pelos rituais e penitências, torna os crentes indivíduos extremamente arrogantes e críticos em relação ao comportamento dos vizinhos e outras pessoas da comunidade. De tantas patetices lerem ou das lavagens cerebrais que sofrem dentro das igrejas, acabam por viver uma realidade oposta à das pessoas comuns. E quando se cruzam com estas já não aceitam conviver com outras realidades diferentes da sua - porque julgam que a sua realidade é a correcta enquanto tudo o resto é profano. Consequentemente abominam por exemplo que um casal de namorados se beije na via pública, que o vizinho vista aquela roupa, que um grupo de jovens se estejam a rir numa esplanada... Ou seja, tudo é desprezado. Por isso é que muita desta gente vive num estado de ódio permanente reflectido pela maledicência e aqueles olhares severos fulminantes.

No entanto, o fenómeno da Divisão também assume outros contornos interessantes. A Divisão mais grave que é impulsionada pela manipulação religiosa é a Divisão entre o Corpo e o Espírito. Há uma tendência em valorizar o Espírito em detrimento do Corpo, o que faz com que as pessoas desprezem os seus próprios corpos. Por isso é que testemunhamos com frequência uma significativa percentagem de indivíduos com problemas de saúde de vária ordem, desleixo na saúde oral, obesidade e até falta de cuidados ao nível da higiene básica. Esta gente considera o Corpo como um produto do pecado e acreditam que não vale a pena preocupar-se muito com ele... Muitos crentes até aceitam as dores, o sofrimento e as enfermidades como consequência do pecado - uma espécie de castigo divino que não há como escapar.

É evidente que este tipo de mentalidade e crenças é bastante útil para a Indústria Farmacêutica e esse é o motivo principal porque sempre foi permitido que as religiões proliferassem no mundo. A verdade é que o Sistema Religioso está intimamente ligado ao Sistema Médico, pois foi o grande responsável por fragmentar a consciência do ser humano durante milénios alimentando a falsa crença que o corpo está predestinado a adoecer. Esse monumental trabalho religioso - Divisão do ser humano em Corpo/Espírito - criou um indíviduo vulnerável, fraco e submisso aos poderes das instituições médicas que o utilizam como uma fonte infinita de lucro.
Além do mais, hoje a Religião tem o suporte da Ciência tendenciosa com os seus estratagemas ardilosos em torno da Genética. Assim como a Religião, a falsa Ciência também nos diz que estamos condenados a adoecer por causa dos "marcadores genéticos" - uma mera alteração de conceito, mas na essência trata-se de um sinónimo de "Pecado" ou "Karma". O ponto chave é sustentar a ideia de que "Não adianta fazer nada em relação ao Corpo" porque somos impotentes para contrariar o "marcador genético, o "Pecado original do Corpo" ou o "Karma das vidas passadas" defendido por outras doutrinas esotéricas.

Entretanto, outro factor de Divisão promovido pela Religião foi na componente da Sexualidade - se o Corpo é profano, o Sexo ainda o é mais. Embora o Sexo seja a fonte de vida no planeta e da construção dos universos (Afinal o que é o Big-Bang senão um tremendo orgasmo cósmico), a Igreja conseguiu convencer os crentes de que o Sexo é algo sujo, nojento e pecaminoso. Logo aqui, aquele que se interessa pela Religião e que concebe um Deus, deveria fazer uma pausa para reflectir na extrema incoerência dessa ideia:

"Se é verdade que o Sexo está na origem da vida humana, animal, plantas e tudo o que vibra, como pode ele ser considerado um pecado?"

A resposta é que não pode. O Sexo é Divino porque é gerador de vida. Então, se aparece alguém a falar, uma escritura, ou uma instituição religiosa a proclamar o contrário, que Sexo é pecado, é porque não estão a servir o melhor interesse da Humanidade. Estão antes a desvirtuar os valores sagrados da Existência e a confundir as mentes das pessoas com esquemas audaciosos - e essa conduta corresponde somente à natureza do Anti-Cristo.
O Anti-Cristo, como não me canso de enfatizar, adora inverter os valores. Se Sexo é Vida, irá fazer de tudo para destruir o Sexo. E fê-lo com extremo rigor e eficácia ao longo de milénios através das suas religiões corrompidas.
Porém, atenção a um importante ponto: quando digo que o Anti-Cristo destrói o Sexo, isso não significa que acaba com ele. No dicionário do Anti-Cristo "Destruir o Sexo" tem a ver com o desvirtuamento da energia sexual. E isso é conseguido através de uma Repressão intensa. O Anti-Cristo sabe perfeitamente que não pode suspender ou abolir o Sexo e nem é essa a sua real intenção. O que Ele pretende de facto almejar é o Desvirtuamento porque isso irá conduzir inevitavelmente a todo o género de perversões ligadas à deturpação da Sexualidade; vejamos o seguinte...
Quando a Sexualidade - a energia sexual - por diversas razões, é reprimida no ser humano, ela acumula-se. E se existe um acúmulo artificial de uma energia que deveria ser escoada naturalmente, esta irá causar perturbações de várias formas. No caso do ser humano, essas perturbações irão incidir no cérebro o que dará origem a todo o tipo de deformidades psicológicas em relação ao Sexo. Ou seja, a mesma energia sexual divina criadora de vida pode se transformar de facto em algo profano destruidor de vida. Daí assistirmos no nosso mundo a tantas condutas perversas como a Pedofilia, a Violação das mulheres, Estupro de animais, Sadomasoquismo e tantas outras práticas abomináveis - e este cenário só é possível num tipo de sociedade que atingiu o seu pico mínimo de consciência mais baixa. E a Religião foi um dos principais responsáveis por essa proeza. Só nos últimos anos tem-se vindo a descobrir que nos meandros da Religião Católica, espalhados por todo o mundo, existe uma epidemia na ordem de muitos milhares de casos de Pedofilia. Isto é basicamente o reflexo da Filosofia do Anti-Cristo implementada no seio das religiões.

JESUS CRUCIFICADO É UMA IDEIA DO ANTI-CRISTO


Outra imagem de marca que está inculcada nas igrejas católicas e nas casas dos crentes são as estátuas, gravuras e os crucifixos onde se vê Jesus Cristo pregado na cruz em extrema agonia. Embora essa imagem esteja normalizada e seja idolatrada pelos católicos, temos de admitir que se trata essencialmente de fazer apologia em torno da Morte. E já nem é preciso nomear quem é o mestre na arte de fazer essa apologia. O que é preciso é que o crente, que é um ser humano, se dê conta a quem está a prestar o seu culto: a Deus ou Àquele que representa a sua Antítese?
Isto é uma questão muito séria que a maioria dos crentes não se dá conta. As pessoas prostram-se nas igrejas aos pés de Jesus morto na cruz, fazem orações, lamentam-se, esfolam os joelhos no Santuário de Fátima e todo o tipo de penitências sadomasoquistas julgando que estão a fazer um bom serviço a Deus. Mas não estão. Estão antes a prestar um serviço, embora inconscientemente, à energia contrária que eu denomino de Anti-Cristo; convém acrescentar que os crentes, os católicos, todas aquelas pessoas religiosas que estão neste padrão de sofrimento não têm noção a quem estão a prestar o culto. Foram manipuladas e convenceram-se que são responsáveis - derivado das suas fraquezas humanas - pela crucificação de Jesus. Então de certa forma é como se estivessem num estado de clemência perpétuo. Quando se prostram a chorar é como se estivessem a pedir desculpa a Jesus Cristo pelo facto de não terem conseguido impedir a sua terrível morte na cruz.
Mas a verdade é que a culpa não pode ser atribuída a alguém em específico e muito menos a populações de milhões - isso foi uma manipulação subtil engendrada pelos elementos do Anti-Cristo infiltrados nos altares das religiões.

Aliás, se lermos na Bíblia um pouco da história de Jesus Cristo iremos nos deparar com um ser humano excepcional que glorificava a vida. Ele próprio, sabia que iria ser perseguido e cansou-se de avisar os apóstolos que iria deixar muito cedo o reino material. Que inclusive, a morte física não representava nada perante a glória imaterial da vida eterna. E também temos de nos lembrar que ele não fez qualquer esforço para escapar desse destino, embora tivesse tempo e oportunidades para o fazer. Quer dizer que se ele agiu realmente desse modo, deixando-se capturar, é porque não temia nem um pouco a morte. Além do mais, sabia que a sua missão estava concluída.
O problema é que nem os apóstolos entendiam os seus ensinamentos e pensavam que ele iria permanecer muito mais tempo entre eles... havia até os que acreditavam que ele iria ser coroado de Rei. Mas isso eram apenas expectativas humanas de quem estava apegado à figura física de Jesus. Se, pelo contrário, tivessem assimilado os seus ensinamentos em profundidade não teriam ficado tão surpreendidos e desiludidos com a sua partida.
Portanto, o que deve ser lembrado de Jesus não é a imagem de um momento final pregado numa cruz, mas de um homem cheio de vitalidade e sabedoria que revolucionou a mentalidade retrógrada que existia na altura. O que deve ser preservado nos corações daqueles que amam Jesus Cristo são as suas palavras e gestos gentis, as suas acções, a sua coragem e a simplicidade como transmitia os ensinamentos divinos. Isso é atemporal e é tudo o que importa.

Também é bom não nos esquecermos daquelas poderosas palavras do Evangelho de São Tomé:

"O reino de Deus está dentro de ti e à tua volta. Racha uma lasca de madeira e Eu estarei lá; levanta uma pedra e Me encontrarás."

Estas palavras são muito significativas porque nos dizem que Deus pode ser encontrado em todos os lugares, e não somente no interior das igrejas. Muitas pessoas estão apegadas a esses espaços e esquecem-se que a presença de Deus pode ser sentida em todo o lado, na natureza, num parque, na praia ou nas ruas. No Sol, na chuva, no vento e nas estrelas... em toda a Existência se pode encontrar a presença divina. E se ficamos confinados dentro de "palácios de pedra" sem prestar atenção à Totalidade que abunda à nossa volta, corremos o risco de esmorecermos diante de uma atmosfera lúgubre e decadente promovida por estátuas de expressões depressivas, escuridão, o gelo dos mármores e os tons monótonos dos cantos do padre; embora, de tempos a tempos seja bom o silêncio, recolhimento, contemplação, introspecção e momentos de meditação, também é igualmente saudável o convívio com outras pessoas, partilhar abraços, afectos e conversar. Assim como esses momentos de silêncio e contemplação também podem ser apreciados ao ar livre no meio da Natureza.


"NÓS NÃO SOMOS NADA"


Ao longo da minha vida sempre me deparei com pessoas a fazer esta afirmação: "Nós não somos nada". Não é um padrão, mas constata-se que é proferida abundantemente na classe das pessoas mais idosas com afinidades religiosas; claro que num sentido filosófico nem há qualquer problema dizer que "Nós não somos nada", afinal somos um mero corpo, uma pequena partícula com um tempo de vida absurdamente curto. Basta fazer a comparação com a longevidade de uma simples árvore para compreender a nossa insignificância por esse prisma. No entanto, o Filósofo também poderá paradoxalmente dizer que "Nós somos Tudo", que somos especiais porque não existe ninguém igual a nós, ou que a nossa Alma é eterna e pertence ao Todo... Mas o "Nós não somos nada" que se ouve comummente por aí ao virar da esquina não se insere nesse âmbito da Filosofia. Está a ser pronunciado por gente simples, triste e claramente amargurada com a sua vida e a sociedade onde se insere. Normalmente ouve-se esta frase nos mais diversos contextos: quando se menciona alguém que morreu, que contraiu uma doença má, ou até quando alguém conhecido que cometeu algum crime hediondo tem como destino a prisão. E às vezes nem é necessário acontecer alguma tragédia inusitada, a pessoa simplesmente sente-se sem vigor, está com problemas de saúde, deprimida e lamenta-se ao vizinho: "Nós não somos nada"
Terão então de ser feitas as seguintes perguntas:

"Porque é que tantas pessoas desabafam dessa maneira?... E porque é que tanta gente concorda com essa sentença?

Bem, as razões mais imediatas são aquelas que se prendem com a nossa natureza biológica. Nós contraímos doenças e temos um tempo de vida incrivelmente curto, muitas vezes em conjunção com uma vastidão de enfermidades. A somar a isso, a esmagadora maioria dos seres humanos não acredita e nem concebe a existência de um corpo mais etéreo que continuará a existir para além da morte do corpo físico. Isso leva à resignação com a ideia de "Insignificância" justificada pela óbvia fragilidade que representa o corpo humano.

Todavia, na minha opinião há um outro elemento muitíssimo relevante na propagação dessa ideia de que "Nós não somos nada" - a Teoria da Evolução de Charles Darwin. Atenção que não tenho nada contra esse senhor. Não o conheci pessoalmente e até é bem possível que os seus estudos e pesquisas fossem efectuados de forma independente e genuína. Mas temos de entender que se trata apenas de uma Teoria. Darwin, ele próprio, tinha muitas dúvidas sobre a sua Teoria. Ele observou anos a fio a Natureza e os animais, e foi ficando cada vez mais obcecado com essa ideia dos seres humanos poderem ter evoluído do macaco como resultado da selecção das espécies pela Lei do mais Forte.
Ironizando um pouco...sei que Darwin, falou numa carta a um amigo que, vendo-se em uma das suas fotos, achava difícil ter amigos por causa do seu semblante rude. Depois de ver algumas das suas fotos acho que o homem de facto faz lembrar um símio... aquela testa bem proeminente e o olhar carrancudo. Quem poderá garantir que Charles Darwin não pensou o mesmo ao contemplar-se ao espelho? Será que a sua fisionomia não foi um reforço para a sua Teoria?
De qualquer modo é uma teoria. E uma teoria não pode ser tratada como a Verdade Absoluta.

Mas foi precisamente isso que o Sistema fez - o Sistema do Anti-Cristo. Não estou evidentemente a dizer que Charles Darwin é um emissário da ideologia Anti-Crística. Não me parece, há outros candidatos muito mais plausíveis na sua época. Como já disse, ele tinha dúvidas e a sua Teoria não foi imediatamente aceite pela comunidade científica, tendo sofrido várias reviravoltas. O certo é que a sua Teoria foi elaborada há quase 200 anos atrás e até poderia ter feito algum sentido nesse tempo...
Acontece que no decorrer do século passado surgiram novas teorias para explicar a origem do Homem envolvendo um papel activo de outras raças extraterrestres. Segundo pesquisadores e autores, como Zecharia Sitchin ou Erich Von Daniken, existem elementos consistentes que sugerem fortemente que houve algum tipo de intervenção externa em determinados períodos da nossa História. E embora não seja o propósito deste autor enveredar por uma discussão dessa magnitude, não tenho qualquer problema em dizer que, após vários anos a estudar essas teorias polémicas - dos autores mencionados e outros - cheguei à conclusão que existem muitas evidências lógicas, impossíveis de ignorar, que nós tenhamos sido criados à imagem de alguma raça extraterrestre por manipulação genética. Para mim é o que faz mais sentido.
Todavia, eu sempre tive uma mente aberta para procurar respostas na literatura não-convencional, enquanto a maioria das pessoas não tem essa curiosidade e contenta-se com a versão oficial que é apresentada nas escolas. E aí é que está o grande problema. Todos os cientistas e pesquisadores que direccionaram os seus estudos para a explicação "evolucionaria extraterrestre" são menosprezados e ridicularizados pela comunidade científica e sociedade, ao passo que a Teoria de Charles Darwin foi petrificada nos manuais escolares como uma Verdade Absoluta. Não é uma Verdade Absoluta e nem eles o alegam, mas de tanto ser repetida e enaltecida acaba por se tornar a única realidade que faz sentido nas mentes do Povo.

Portanto, embora Darwin não tenha tenha culpa no cartório e quase certamente não seja um indíviduo alinhado com uma agenda de acordo com os princípios do Anti-Cristo, há garantidamente aqueles que estão. E esses, aproveitando-se da sua Teoria, é que são os responsáveis pelo embalsamento dessa teoria evolucionaria nos livros escolares. Porque simplesmente há um grande interesse oculto em que essa Teoria permaneça; vamos reflectir um pouco nas razões...

Se pudermos conceber que a Teoria de Charles Darwin está correcta, as implicações serão tremendas nas nossas sociedades. Se acreditarmos que o Homem evoluiu natural e directamente de um macaco, todo o seu comportamento destrutivo passa a ter uma justificação e acabamos por nos resignar a essa condição. Teremos a tendência de dizer que é inevitável. Não há nada a fazer... estamos condenados pela genética dos nossos antepassados e portanto também há que aceitar o castigo quando ocorrerem esses momentos de descontrolo. Por esta ordem de ideias, o ser humano é visto como uma criatura inerentemente agressiva, impulsiva, egoísta, competitiva e territorial que não hesitará em aniquilar o seu semelhante se lhe for conveniente.
Pense no seguinte: quando nos conformamos com a Teoria da Evolução e nos vemos como um Homem-Macaco, de certa forma perdemos a esperança que as nossas sociedades evoluam numa base mais pacífica de cooperação entre as nações. Acabamos por achar que é normal a constância de guerras, a eterna disputa por bens e territórios, a violência no seio das competições desportivas, a competição nas empresas, as fronteiras que dividem o planeta numa manta de retalhos - significando que toda a Destruição e Divisão tem origem e explicação na nossa animalidade ancestral.

Assim, é dessa forma que o ser humano consegue mais uma vez ser ludibriado pela extrema audácia da mente do Anti-Cristo. O Espírito e a Alma Humana são anulados da equação evolucionária pelo "rigor" científico de modo a servir a um propósito sinistro. Esse é o motivo porque a Igreja da época de Darwin não fez grande resistência a essas ideias e até acabou por acolhê-las.
A verdade é que a Teoria da Evolução que foi acarinhada pela Elite e o Clérigo no século XX, e posteriormente introduzida na globalidade do Ensino, é bastante útil para os objectivos maquiavélicos do Anti-Cristo. E esses objectivos, como já devemos desconfiar, é que o ser humano assuma individualmente a sua culpa pelos males do mundo; que ele nada mais é do que uma mera derivação de um macaco - apenas um pouco mais inteligente; e que se resigne à sentença de que "Nós não somos nada". Quando a ideia de "Nós não somos nada" se torna enraizada nas mentes do colectivo humano significa que ele deixou de acreditar nas potencialidades da alma, ou ainda melhor (da perspectiva Anti-Crística) que ela nem sequer existe. E acho tremendamente irónico que sejam precisamente as pessoas religiosas a repetirem mais vezes essa frase no seu dia-a-dia. Mas só poderia ser assim porque a Igreja sempre fez um excelente trabalho de acordo com a ideologia do Anti-Cristo.
Portanto, se "Nós não somos nada" - o equivalente a um animal acéfalo - estamos prontos a aceitar a Punição. E a aceitação da Punição tem muito que se lhe diga porque estamos a chegar a um ponto da nossa história onde esse conceito de Punição está prestes a ganhar um nova dimensão.

Analisemos o seguinte...

A partir do momento em que a sentença do "Nós não somos nada" se aloja no subconsciente da Humanidade, significa que todo o ser humano é um receptáculo de tentações sem excepção. Estamos fadados a portar a "Cruz" dos sete pecados mortais. Quem é que por vezes não cede aos desejos dos sabores intensos de uma deliciosa comida? Quem nunca se orgulhou em demasia ou sentiu a vaidade a extrapolar os limites?... Quem nunca invejou o seu semelhante?... Será que nunca ambicionámos ter um pouco mais do que o necessário?
Todos nós cometemos, em diferentes doses, um pouco de todos esses "pecados". E assim é normal que quando esses "pecados" transpõem certos limites da razoabilidade, teremos de ser refreados e condenados pela Justiça; por exemplo, se alguém se deixa consumir pela Ira e agredir mortalmente outra pessoa, ele terá de ser julgado e punido pelo crime. Ou se a Gula se prolongar durante anos a fio. O indíviduo que pensa em comida 24 horas por dia não irá parar à cadeia por isso, mas o excesso de peso e o péssimo estado de saúde em resultado de uma má nutrição fará certamente que este desenvolva doenças que o farão sofrer ou até mesmo falecer - portanto a Punição acontece através das consequências do próprio excesso do indíviduo. E se pensarmos em todos os "pecados" individualmente, iremos concluir que haverá sempre uma punição associada quando o "pecado" é extremo.


Continua...



PEDRO POÇAS - 02/01/2022


 
 
 

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