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O ANTI-CRISTO (Parte 8)

  • pedropocas-nazunia
  • 14 de fev. de 2022
  • 17 min de leitura


O SISTEMA MÉDICO

I





Para concluir esta saga em torno da temática do Anti-Cristo é fundamental analisar em pormenor um dos sistemas mais perversos que presentemente contribui para o empobrecimento da saúde dos seres humanos no que diz respeito aos seus três corpos: físico, psicológico e espiritual.

A GÉNESE DO MAL


Antes de mais é importante sublinhar que o problema de raíz não é a nível individual. Um jovem pode ter um desejo sincero de querer ajudar o próximo, pode ter aquele prazer de contribuir para o bem-estar de outros seres humanos e sentir uma plena satisfação por auxiliar alguém a curar-se de um determinado problema. Até aí tudo bem. Mas infelizmente esta área também foi corrompida pelo poder sedutor do dinheiro. E o simples facto de o dinheiro existir no nosso mundo, só por si, já tem o condão de atrair para a comunidade médica uma falange de gente ávida por carreiras promissoras, e sem grande vocação ou interesse em fazer o bem às outras pessoas. Para esses, o grande objectivo é usufruir de uma profissão confortável e estável; sendo assim, o problema começa logo no momento do recrutamento. Os alunos com cunhas e que tenham pais/familiares com capacidade financeira, podem mais facilmente ingressar num curso académico em relação aos menos abastados. Essa é a realidade. Mesmo alegando-se que havendo talento, um indivíduo pode conquistar o título de médico, a verdade é que terá de se esforçar muitíssimo mais - ele certamente não terá as portas escancaradas como os outros. Temos portanto de admitir que o dinheiro é a ferramenta mais importante para se alcançar os títulos de doutores no departamento médico. E aliás, nem sinto que me deva alongar muito nesse aspecto nesta secção porque no capítulo do "Sistema Monetário" já desenvolvi as linhas orientadoras que nos permitem compreender claramente esse raciocínio lógico sobre a influência do papel-moeda nas nossas vidas.

O que é essencial entender aqui é que a selecção de futuros aspirantes a médicos está contaminada na génese por causa desse elementar factor. E essa é a única explicação de haver tantos e tantos maus profissionais a exercer medicina. Sei disso por experiência pessoal (uma parte da minha vida profissional esteve ligada a essa área), por aquilo que as pessoas desabafam nas ruas, e pelas peças jornalísticas que inundam os canais televisivos diariamente. Dessa forma, se eu falar em 5% de bons profissionais corro o risco de estar a exagerar, mas é que nem podia ser de outra maneira... A partir do momento em que os requisitos mais importantes são os favorecimentos e o dinheiro, qualquer indivíduo minimamente inteligente e ambicioso pode adquirir o seu diploma com extrema facilidade. A questão é que ele "comprou" esse diploma num mercado chamado Sistema de Ensino. Ah, mas um tipo poderá argumentar furioso: "Eu mereci esse diploma porque estudei durante 5 ou 6 anos!" - e eu replico: "Não meu querido! o merecimento é um atributo que não tem relação com o tempo de estudo, mas antes com o interesse e a paixão pela área de estudo." - se o "tempo" fosse relevante, todos os estudantes universitários mereciam os seus títulos porque todos cumpriram o seu cronograma curricular. Não, não posso em absoluto concordar com esse tipo de argumentos. Os títulos merecem-se pelo interesse e dedicação mostrados durante o curso, e pela continuidade na vida profissional demonstrando no dia-a-dia as suas capacidades para lidar com os doentes no plano técnico e emocional - por essa perspectiva quantos o merecem?

Adiante...

Infelizmente, o desastre inicial não se limita à forma como os médicos adquirem os seus diplomas. Mesmo que um indíviduo tenha conquistado o seu título com mérito, derivado do empenho e paixão, para se tornar um verdadeiro médico ele terá de possuir um carácter forte para não se deixar corromper pelas tentações que se avizinham. Uma nova provação surge. Mal começam a labutar são imediatamente abordados pelos "abutres" da Indústria Farmacêutica. Com "abutres" refiro-me aos delegados de propaganda médica (que nome tão pomposo) que são essencialmente indivíduos que se plantam às portas dos consultórios médicos com a missão descarada de tentar convencer os profissionais de saúde a receitar determinados produtos farmacêuticos - são na prática intermediários da Indústria Farmacêutica. Além de serem tipos elegantes, bem vestidos, cordiais, sorridentes, terão de possuir outra qualidade adicional... a qualidade de um bom vendedor. Não basta a imagem para seduzir um médico. Uma menina bonita pode conseguir a atenção de um médico por alguns minutos. Mas para conseguir o seu objectivo terá de concluir o negócio com sucesso. Por isso é que o delegado de propaganda terá de possuir aquele magnetismo do bom vendedor quando está a tentar persuadir o doutor. Porém, além disso eles ainda se munem com um outro trunfo para colmatar o problema da eventual hesitação: o suborno directo. Não, não estou a brincar! Isso acontece em Portugal e em todo o mundo. Os senhores e senhoras elegantes que testemunhamos frequentemente nos centros de saúde e hospitais, estão sempre munidos com volumosas pastas. Parte-se do princípio que no interior estão amostras de produtos farmacêuticos. É correcto. Mas não só...

Repare no seguinte, acha que os médicos irão concordar em prescrever medicamentos de certos laboratórios para centenas, milhares de pacientes, assim gratuitamente? Só porque estão a ser aliciados por um vendedor carismático?...
Portanto, temos de ser realistas. Quando um contrato verbal é estabelecido entre o médico e o propagandista, isso significa que as farmácias e os laboratórios irão ter incríveis lucros somente à conta de milhares de receitas que aquele médico em particular irá prescrever aos doentes anualmente. Sendo assim, é lógico que haja alguns incentivos extra para acelerar o processo; e é algo que se normalizou na sociedade. Corrupção e Suborno são crimes para todos os efeitos e por isso evita-se a conexão a estes termos usando substitutos como "troca de favores" ou "interesses mútuos".

Mediante um cenário como este torna-se muito difícil sustentar quaisquer expectativas acerca da credibilidade do Sistema Médico. São duas circunstâncias que, isoladas, deveriam fazer-nos pensar seriamente na qualidade dos serviços prestados - a forma como o médico adquiriu o seu título e o seu carácter corruptível perante as pressões da Indústria Farmacêutica; e é deveras assustador nos depararmos com a constatação de que esses dois factores estão intrinsecamente relacionados. Porque a verdade é que não é fácil imaginar profissionais médicos que escolheram a sua carreira pelo interesse genuíno em ajudar as pessoas a tratarem-se realmente. Normalmente o que sucede é que os mesmos indivíduos que "compraram" o seu título de "médico" são também aqueles que se deixarão amolecer mais facilmente perante as sistemáticas investidas dos propagandistas (delegados). Significa que esse tipo de "médicos" quando decidiram enveredar pela carreira na Saúde, não o fizeram somente pelo prestígio da classe ou pelo conforto salarial, mas também porque já sabiam à priori que haveriam de surgir oportunidades de conseguirem aumentar os seus rendimentos e obter outras regalias desde que colaborassem fielmente com as grandes corporações dos medicamentos.

Portanto, teremos de chegar à triste conclusão óbvia que as pessoas/pacientes são encarados pelos médicos como factores de oportunidade e uma potencial fonte de lucro. Por isso é que a palavra "Cura" é um termo proibido ou tabu dentro da comunidade médica. E o leitor já deve ter percebido isso há muito tempo. Não deverá ser uma novidade. O seu médico pessoal nunca lhe fala em curas, e nem tão pouco os artigos científicos ou os noticiários da TV. Quando o conceito de "cura" é mencionado é sempre como se fosse algo utópico, inalcançável... sempre no futuro como uma possibilidade remota. É claro que eles não dizem directamente que ela - a Cura - é impossível. Sempre se disse que o Diabo é astuto. É nesse sentido que os representantes da mentalidade Anti-Crística conseguem brilhar mais e ludibriar os seres humanos que ainda não despertaram as suas consciências. Com efeito, eles fazem declarações frequentes nos lembrando em como se estão a esforçar para alcançar a Cura do Cancro. Há décadas que o Sistema não encontra a Cura para o Cancro, mas encontrou a Cura para a Covid-19 no espaço de poucos meses??
Só pode mesmo ser uma piada; mas o mais grave é que eles ainda irão sugar o seu dinheiro através dessa escandalosa mentira de que estão permanentemente a "tentar" chegar à Cura. Como conseguiram enganar muita gente de que há esforços reais na investigação da Cura do Cancro, existem organizações paralelas que se formaram para recolher donativos nas ruas, à portas dos centros comerciais e hospitais, alegando que é para ajudar nas pesquisas ou tratamento de doentes cancerosos.
No entanto, a verdade é que se você depender da vontade dos capitalistas que estão por trás das corporações médicas/farmacêuticas, a Cura nunca chegará. Nem a Cura do Cancro, nem de Parkinson, Sida, Diabetes... nada. No que diz respeito à Cura da Covid através de uma suposta "vacina" elaborada em meses, isso é outra realidade que abordarei mais à frente.


SE O ANTI-CRISTO AMA AS DOENÇAS...


Para compreendermos realmente como funciona a mentalidade do Anti-Cristo no seio da Comunidade Médica e na Indústria Farmacêutica - para além do que foi explicado acima - nós temos apenas de analisar de modo simples como o Sistema lida com as doenças. As doenças são altamente desejadas, enquanto a Cura verdadeira e a Prevenção são como os dois grandes inimigos do Anti-Cristo. E muitas vezes essa aversão a esses dois atributos não é necessariamente porque os intervenientes estão comprometidos de forma consciente com essa ideologia Anti-Crística. Já falei nisto por diversas vezes e nunca é demais enfatizar mais uma vez que: a maioria dos profissionais de saúde não são indivíduos malignos na verdadeira acepção da palavra. São meros trabalhadores que ganham o seu salário ao fim do mês, e, partindo do princípio de que também não são de todo ignorantes, no máximo agem com instinto de auto-preservação. Ou seja, no seu íntimo sabem que as curas definitivas sobre alguma patologia poderia colocar em causa a razão da sua profissão existir. Vou-vos contar um episódio...

Há uns anos atrás em conversa com um tipo Dermatologista, depois deste elaborar sobre as doenças de pele mais frequentes que atendia no seu consultório, tive a ousadia de opinar argumentando que a qualidade da nossa alimentação e o consumo de tabaco poderiam exercer uma influência directa na saúde da nossa pele. O que fui dizer!
Sempre que um indivíduo comum emite uma opinião ou sugere algo que desafie e vá contra as práticas dominantes do Sistema, logo se dá um "estremecimento na base dos seus pilares". Isso significa que uma mera ideia de um leigo - neste caso eu - causou um desconforto num profissional que é um fragmento representativo dos pilares que sustentam o Sistema. Foi assim que o homem perdeu a compostura e visivelmente irritado começou a atacar essa ideia dizendo que se tratava de disparates sem qualquer base científica. Portanto, este é o tipo de reacção mecânica demonstrativa de um instinto de auto-preservação que iremos testemunhar na esmagadora maioria das pessoas que trabalham para o Sistema de Saúde - no fundo do seu subconsciente eles sentem-se ameaçados quando alguém se debruça sobre métodos preventivos ou tem o atrevimento de mencionar o termo "Cura".
Não obstante, eles não têm responsabilidade por essa reacção de auto-preservação. Além de terem possivelmente gastado uma fortuna e se esforçado anos a fio para poderem exercer uma profissão nesse ramo, há também a plausível hipótese de serem mesmo desconhecedores da sua própria ignorância. E é nesse sentido que podem ser ilibados de quaisquer culpas no cartório; analisemos esta situação com cuidado...

Há aqui um curioso paradoxo. O facto de um indivíduo estudar e devorar manuais académicos durante longos anos e formar-se em alguma especialidade médica, isso só por si não é uma garantia de que se é um verdadeiro conhecedor sobre o objecto de estudo. Apenas nos diz que essa pessoa acumulou um conjunto de conhecimentos em relação a algo. Mas esses conhecimentos, esses termos técnicos e teorias podem não passar de uma imensa futilidade no que diz respeito à compreensão real sobre um determinado assunto. E é aqui que surge o paradoxo da medicina: uma pessoa pode estar a acumular conhecimentos e ao mesmo tempo estar a a afastar-se cada vez mais do verdadeiro conhecimento. Por outras palavras, é possível navegar num labirinto de complicações permitindo que a simplicidade se desvaneça.
E no meu entender é precisamente isso que se está a passar no nosso Sistema Médico. Os aspirantes a médicos terão de atravessar primeiro o Sistema de Ensino que é onde se inicia essa penosa e longa jornada rumo ao desconhecimento.
No capítulo do "Sistema de Ensino" já aflorei essa ideia de que o Ensino das nossas escolas e universidades não foi concebido para ensinar nada a ninguém. E a questão da "Saúde" é uma das vertentes aonde o princípio do Anti-Cristo está mais patente - basicamente porque as doenças são um dos principais alimentos (energia) que sustenta a sua prevalência no planeta; dessa forma existe toda uma estratégia de manipulação e ocultação acerca do que é a verdadeira natureza da Saúde humana de modo a que as doenças sejam encaradas com absoluta normalidade.

Assim a principal técnica do Sistema é, através do Sistema de Ensino (universidades), conceber um programa aonde o aluno se pode especializar numa determinada matéria. Pensemos no exemplo da Infecciologia que está muito em voga nos dias actuais por causa do vírus. Se formos aos dicionários online é nos dito que é um ramo da Medicina que se dedica ao estudo e diagnóstico de doenças infecciosas relacionadas com vírus e bactérias; quando uma pessoa escolhe esse curso irá aprofundar os seus conhecimentos sobre todas as patologias possíveis que podem ser desencadeadas pelas acções do mais variado tipo de germes que possam existir. Dessa forma especializa-se na Identificação do "problema", faz um diagnóstico e prescreve um tratamento - esta é a receita que permite eternizar os lucros do Sistema. Note que os conceitos de Prevenção e Cura estão sempre ausentes da equação. Mesmo nos dicionários ou nos sites hospitalares, esses termos são raros ou estão ausentes. E isso não é por acaso.
Portanto, quando alguém adquire o título de Infecciologista significa apenas que se torna um exímio identificador de infecções. Mas isso não significa que compreenda realmente as infecções. Porque essa compreensão implica o conhecimento de saber como elas se originam no corpo humano - quais os factores internos e externos que contribuem para a proliferação desses vírus e o que fazer para os nossos corpos se defenderem. Isso eles não sabem porque não está no curso. E não está no curso porque prejudicaria os lucros do Sistema que têm a sua base na perpetuação das doenças.
Desse modo, qualquer especialidade médica, seja a Infecciologia ou outra disciplina qualquer, não visa a Compreensão plena do problema. Os alunos são doutrinados nas escolas e universidades a especializarem-se com o objectivo específico de se afastarem da Compreensão geral. O Paradoxo - que para todos os efeitos é um truque do Sistema - é fechar os futuros médicos em "caixas de especialidade" para torná-los ignorantes acerca do objecto de estudo, mas ao mesmo tempo fazendo-os acreditar que sabem muito. Contudo, é precisamente o inverso: não sabem nada. Porque se soubessem seriam muito mais simples e saberiam de Prevenção o que por sua vez levaria à Cura.

Outro aspecto digno de nota que é revelador desse amor que os apologistas da filosofia Anti-Crística nutrem pelas doenças, é o incrível progresso que ocorreu no âmbito dos aparelhos que conseguem perscrutar o interior do corpo humano até ao mais ínfimo pormenor. Em todos os países, ditos desenvolvidos, houve grandes investimentos para apetrechar clínicas e hospitais com o mais variado tipo de tecnologias capazes de fazer exames minuciosos, desde fotografias microscópicas em alta definição, até às ligeiras flutuações de indicadores numéricos ou frequências sonoras. Esse conjunto de dados dá origem a uma variedade complexa de gráficos e relatórios extensos com vocabulários técnicos que só os tais especialistas entendem. Dessa forma, os pacientes (leigos) ficam impressionados e ficam convencidos que estão em boas mãos - simplesmente encaram estas tecnologias como uma evolução da Medicina e deixam-se seduzir pelo palavreado elaborado dos profissionais. No entanto, é preciso salientar que essas tecnologias não têm qualquer relação com a verdadeira Evolução da Medicina. Pois foram originalmente concebidas como um meio de produzir novas doenças ou dar um relevo exagerado a fenómenos simples e normais que ocorrem no nosso organismo.

Lembrando que o principal elemento que move as acções no nosso mundo é o dinheiro, eu perguntaria ao leitor se acha mesmo que os actuais sistemas de saúde dos países capitalistas iriam gastar milhões de euros em máquinas de rastreio assim gratuitamente?
Acredita realmente que os governos aprovam verbas ou que os organismos privados investem tanto dinheiro pelo interesse genuíno em contribuir para a Saúde humana?

Quanto a mim, já há muito tempo que deixei de acreditar no coelhinho da Páscoa. Se existe esse gasto exorbitante em tantos aparatos com esse nível de sofisticação é porque a fórmula clássica de Investimento/Lucro terá que estar presente. No mundo do Anti-Cristo todo o Investimento é pensado racionalmente com a finalidade concreta de obter Lucro. É exactamente a mesma lógica do facto de estarem sempre a apetrechar as estradas com novos radares de velocidade. Investe-se milhões em radares, não com o intuito de prevenir acidentes, mas para obter lucros com as "prevaricações" dos mais incautos que excedem os limites absurdos; portanto, no âmbito dessas tecnologias médicas passa-se o mesmo. Quando uma máquina ou um super-computador detecta uma certa anomalia - que não tem de ser algo grave - isso é imediatamente comunicado ao paciente como se fosse um potencial problema. Então pode-se dizer que o aparelho tem o propósito de converter um fenómeno normal em qualquer coisa assustadora para que a pessoa tenha medo. E consequentemente, ao ter medo, irá seguir os conselhos do seu médico - baseados na análise e diagnóstico de uma imagem - tendo provavelmente que desembolsar mais dinheiro em outros exames complementares, remédios e tratamentos. Conclusão: muitas entidades paralelas, além do próprio hospital, irão lucrar com a pseudo-doença do desgraçado que se sujeitou a ser avaliado através de uma máquina.
É por esse motivo que existe hoje toda uma insistência agressiva na Televisão, na Rádio e por parte das organizações de Saúde, para as pessoas fazerem rastreios constantes no seu corpo para despistar doenças. E há pessoas que veem com bons olhos essas acções e acreditam piamente que isso está ser realizado porque existe uma preocupação com a saúde... eu acho isso de uma ingenuidade gritante... quer dizer, até faria sentido se o nosso mundo não possuísse um Sistema Monetário. Mas como existe não se pode simplesmente acreditar numa bondade utópica.

Veja também o caso dos rastreios oculares que fazem nas escolas. Absolutamente criminoso. Mas a maioria dos pais é iludida a pensar que as escolas e as entidades que promovem esses eventos estão interessadas nas saúde ocular das crianças e autorizam que o seus filhos sejam sujeitos a essas avaliações constantes.

Mas porque é que eu digo que uma acção aparentemente positiva é criminosa?

Porque o objectivo primordial é detectar a mais pequenina deficiência visual para encaminhar o aluno para algum oftalmologista do Sistema que irá posteriormente convencer os pais da necessidade do filho em usar óculos (utensílio caríssimo) ou fazer algum tipo de intervenção médica dispendiosa. O jogo é sempre o mesmo: o rastreio é gratuito para impressionar a comunidade. Mas na realidade trata-se de uma armadilha. Temos de perceber que os protagonistas destes rastreios ambulantes poderão muito facilmente usar um conjunto de estratégias de modo a que um problema seja facilmente fomentado - o truque mais comum é diminuir propositadamente o tamanho das letras ou ampliá-las em demasia.
Deixe-mo-nos portanto de infantilidades e sejamos claros. Se queremos verdadeiramente investir na saúde ocular dos nossos filhos não podemos em nenhuma circunstância estar à espera desse tipo de rastreios tendenciosos por parte do Sistema. O único caminho é a Prevenção. E para saber prevenir é imprescindível a obtenção de Conhecimento que só pode ser alcançado se eliminarmos primeiro as piores fontes de distracção, manipulação e desinformação que temos à nossa volta - ou seja, a Televisão. Não precisa quebrá-la à martelada. Mantenha-a desligada ou use-a para ver programas imparciais que não estejam tão controlados pelas corporações. A partir desse momento está em condições de começar a ler informações em fontes alternativas, seja livros ou Internet, apenas se assegure que o site ou o indíviduo que escreveu o livro tem um desejo sincero em partilhar conhecimentos fidedignos baseados em Ciência real e não em interesses corporativos; um exemplo concreto recente para que compreenda: não adianta desviar os olhos do ecrã televisivo e começar a ler um livro do Filipe Froes com o intuito de adquirir conhecimento sobre a Vacinação, é que esse tipo recebe subvenções dos laboratórios da Pfizer... estão a entender-me?

Entretanto, no que diz respeito à saúde ocular em termos preventivos, não há qualquer problema em consultar um especialista na matéria desde que este exerça a sua actividade com honestidade e integridade. Mas a situação - não havendo um problema sério - é que qualquer pessoa pode aprender dicas muito relevantes para preservar os seus olhos e esses conhecimentos estão acessíveis em diversas fontes. E claro que muitos conhecimentos são simples e provêm do bom-senso. Um dos factores mais prejudiciais para a visão é o facto de estarmos, principalmente crianças e adolescentes, longas horas em frentes aos minúsculos ecrãs dos telemóveis. Os nossos olhos biológicos não foram estruturados para estarem fixos nesse grau de aproximação tão elevado - ainda por cima sob o efeito de uma luminosidade artificial. logicamente que é tóxico para os olhos.
Outros elementos óbvios que previnem e promovem uma boa saúde ocular, é o facto de dormirmos bem, a nutrição e a qualidade das nossas emoções perante as adversidades com que nos deparamos no dia-a-dia... não é preciso ser-se um especialista para se compreender coisas tão básicas. E que na verdade tudo está interligado.


...O CRISTO AMA A SAÚDE


Voltando à questão do Ensino, noutra dimensão, existe uma infinidade de médicos que despertaram dessa ilusão académica e compreendem perfeitamente aquilo que falei em linhas anteriores - que os anos passados nas faculdades foram um completo desperdício. Aquele médico que de facto tem algum amor pela sua profissão e que quer o melhor para os seus pacientes, não irá de facto manter-se passivo perante essa realidade que contamina severamente o Sistema Médico. Ao compreender que a Universidade não passa de um esquema muito bem organizado para privar os médicos do conhecimento integral e que os coloca em «caixas fechadas» com pseudo-títulos de "Especialistas", ele irá, por decisão própria, sair da «caixa» e começar a estudar outros temas importantíssimos que têm uma ligação natural com a Saúde Humana. Assim, quando ele compreender o papel da Alimentação, da Água, do Ar que respiramos, do Som, das Cores, das Hormonas, das Emoções, das Energias Invisíveis e da Espiritualidade, poderá estar em condições de ajudar alguém realmente a curar-se.

Nessa altura, o termo "médico" deixa de fazer sentido porque no nosso mundo ele está conotado com decepção e ignorância. E aquele que transita para uma condição onde passa a ser conhecedor, terá forçosamente de arranjar outro título que caracterize melhor a sua nova actividade. Poderia ser Curandeiro porque agora ele poderá realmente começar a Curar. Mas essa palavra poderia sugerir que a responsabilidade da Cura seria exclusivamente dele. E não é assim. Quando ele se expande para esse tipo de conhecimentos e começa a praticar uma Medicina Holística, também muda a relação com os pacientes. Vejamos... No velho paradigma da Medicina, o Médico por norma actua como uma autoridade isolada que pouco comunica com os pacientes. Não há qualquer afinidade, empatia ou interesse em partilhar conhecimentos. Muitos nem sequer esboçam o mais leve sorriso e mantêm-se frios perante pessoas frágeis que, para além do tratamento, também necessitam de um pouco de calor humano. Terão de ser os pacientes a anotar as perguntas/dúvidas para as colocar, porque se for pela vontade de muitos médicos dessa estirpe nada seria dito. E mesmo quando alguém faz perguntas, nota-se que muitos ficam incomodados. A verdade é que têm medo de serem confrontados com a sua própria ignorância. No fundo eles sabem que não sabem. E desse modo optam por não transmitir muita confiança aos doentes e talvez até se esforcem por manter aquele ar frio e distante. Sim, poderá ser um mecanismo de defesa. Mas nessa conduta não há uma partilha de conhecimento. O paciente limita-se a acenar a cabeça num consentimento resignado àquelas palavras técnicas e pouco compreensíveis da autoridade, abandonando o consultório com uma receita para ir aviar produtos farmacêuticos.

Por outro lado, aquele que gosta da relação com os doentes e teve o discernimento de começar a estudar outros tópicos para praticar uma Medicina Holística ou Integral, irá desenvolver um outro tipo de relacionamento com as pessoas que atende. A própria natureza da sua nova actividade implica que se olhe para as pessoas. Não apenas que se oiça as queixas. Mas que se preste atenção ao globo ocular para ver se há brilho ou secura, à qualidade da voz, à qualidade e tipo de pele, ao cabelo, aos dentes, à higiene, à forma como respira, à forma como fala, à forma como se emociona... São tantas coisas que podem ser vistas num primeiro contacto, que um bom médico nunca irá descurar esse aspecto. É que só de observar bem o doente já se pode fazer um pré-diagnóstico coerente. E assim é possível de saber com alguma exactidão se aquele indíviduo dorme bem, se é fumador, se tem algum transtorno emocional/psicológico, o teor da sua alimentação, actividade sexual, se é sedentário... são tantos aspectos que se poderia pensar estarmos diante de um vidente. E de certa forma é um vidente. Não daqueles que vê o futuro através de uma bola de cristal - mas daqueles que vê mais profundamente porque aprendeu a fazer uma leitura através de uma observação mais cuidada.

Porém, uma vez feita a análise, o verdadeiro médico não irá sobrecarregar o paciente com drogas da Indústria que apenas aliviarão sintomas e minarão o seu organismo com uma infinidade de efeitos secundários. Aqui o objectivo é compreender a origem do problema e esclarecer o doente acerca dessas «raízes» que lhe estão a provocar certos sintomas. O conhecimento passa do médico para o doente de forma totalmente transparente... Estamos de facto a falar de mundos antagónicos. O médico do Sistema irá perder no máximo uns 10 minutos consigo dentro do consultório. Tem mais clientes para atender. Como o objectivo é o lucro, ele tem de lucrar muito - não há tempo a perder. Não o Observa do modo que deve ser a Observação e não comunica com o paciente. O que eles chamam de "observar" limita-se a espreitar para dentro da nossa boca e auscultar o ritmo cardíaco para cumprir o protocolo geral. Logo se sentam e esgotam o resto do tempo a preencher receitas. 10 minutos são mais do que suficientes para praticar uma Medicina em torno de sintomas; por isso é que quando você tem a oportunidade de estar frente a frente com um terapeuta holístico fica abismado com as diferenças. Dá para imaginar pela natureza da consulta que expliquei acima, que não existe tempo cronometrado. Cada pessoa é um universo em si mesma. Portanto, poderão ser uma ou duas horas dependendo da situação ou do grau de consciência do indíviduo e a capacidade deste assimilar os ensinamentos do terapeuta. Pode-se dizer que um terapeuta holístico é um Facilitador. Talvez essa seja a palavra mais correcta - "Facilitador" - porque ele não Cura. Ele, através dos seus conhecimentos, propicia uma situação para que o doente se possa curar a ele mesmo através de uma nova compreensão sobre a origem dos seus sintomas. E assim aprendendo a estabelecer essa relação de Causa-Efeito, eliminando-se as causas, naturalmente que os efeitos danosos se desvanecerão gradualmente.


Continua...



PEDRO POÇAS - 14/02/2022


 
 
 

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