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O ANTI-CRISTO (Parte 9)

  • pedropocas-nazunia
  • 1 de mar. de 2022
  • 26 min de leitura

Atualizado: 6 de mar. de 2022



SISTEMA MÉDICO

II



"SE O ANTI-CRISTO AMA AS DOENÇAS... O CRISTO AMA A SAÚDE"


Vamos compreender melhor esta sentença usando dois ambientes opostos: a Cidade e a Floresta. Vamos supor que o ambiente preferencial do Anti-Cristo é na Cidade e que o do Cristo incide na Floresta.
Embora haja uma infinidade de terapeutas holísticos espalhados pelas cidades, estes "facilitadores" sabem que terão de exercer os seus trabalhos com extrema cautela. Um mero deslize no consultório, uma opinião demasiado desafiadora contra o Sistema Médico convencional, poderá originar o cancelamento da sua actividade. Por isso é que estes profissionais não se expressam muito acerca da qualidade/eficácia dos produtos farmacêuticos e jamais aconselham os pacientes a abandonar as suas terapêuticas ou a suspender uma certa medicação. Assim, você ouvirá com frequência da boca dos "Facilitadores Citadinos", coisas como: "Este tratamento não substitui o tradicional", "Não suspenda qualquer medicação antes de falar com o seu médico." ou "Você pode complementar o seu tratamento com estes produtos." - é que dessa forma eles estão a salvaguardar-se de possíveis represálias admitindo, de certa forma, que os seus métodos são sempre secundários em relação às terapias oficiais. E essa abordagem agrada ao Sistema Anti-Crístico. Enaltece-lhes o sentimento de Superioridade. É como se eles autorizassem arrogantemente: "Ok, podem abrir os vossos estabelecimentos com métodos naturais. Mas lembrem-se: portem-se com juizinho! Não façam muita publicidade ou tentem se sobrepor a nós... Porque senão já sabem quais são as consequências."
Então é mais ou menos neste tipo de clima que operam os Facilitadores Holísticos. Eles podem exercer mas não podem se expressar livremente sobre aquilo que pensam em relação ao Sistema Anti-Crístico. Este é o preço a pagar por escolher ajudar as pessoas a tratarem-se com métodos crísticos, estando no território do Anti-Cristo. Mas entendo que não os podemos censurar por essa escolha. Alguém terá de fazer esse trabalho difícil. São como bolhas de escape ou faróis de luz dentro uma oceano de trevas. E quem não tiver ainda o olhar demasiado embaciado pelas demagogias do Sistema, poderá conseguir discernir essas luzes e atrever-se a abraçar uma nova filosofia sobre a Saúde... Portanto, os "Facilitadores Citadinos" são como pontes que podem ajudar algumas pessoas a fazer a travessia.
E é quase impossível estar a falar sobre "Facilitadores Citadinos" sem que venha à memória a figura ímpar do médico Patch Adams. O nome Patch Adams é conhecido por muitas pessoas pelo facto do falecido actor comediante Robin Williams o ter interpretado naquele filme em que fazia rir os doentes nos hospitais com aquela bola de palhaço no nariz. O filme é muito bom e vai muito além de uma simples comédia, lançando várias farpas contra o Sistema Médico tradicional, mostrando como o Amor pode de facto agir como um tremendo potencial para a Cura de várias doenças. Porém, se forem procurar no YouTube algum vídeo sobre o verdadeiro Patch Adams da vida real, ficarão certamente ainda mais assombrados com as coisas que ele fala. O homem é simplesmente a antítese do Sistema Anti-Crístico na área da Medicina, sendo muito mais interventivo e directo quando se trata de denunciar toda a hipocrisia e corrupção que minou os sistemas de saúde mundiais. Ele sabe perfeitamente que os interesses e os lucros em torno das doenças relegaram a saúde humana, a prevenção e as curas para um estatuto utópico onde não interessa investir. Por isso é que ele age como um autêntico farol no terreno obscuro dos EUA... e eu louvo estes indivíduos pela sua extrema importância em apontar corajosamente qual é o caminho do Cristo.
Entretanto, voltando à analogia da Cidade versus Floresta, se transpusermos as fronteiras que separam os sistemas monetários da Natureza, e nos atrevermos a mergulhar profundamente em qualquer floresta densa como na Amazónia ou África, iremos descobrir verdadeiramente a acção poderosa do Cristo na nossa saúde. Em elementos naturais onde existem rios, animais e árvores em abundância, é também aonde os seres humanos podem encontrar a Cura para os seus males físicos, psicológicos e espirituais. E quando um conjunto de forças actuam em simultâneo nesses três domínios, a Cura está garantida.

Todavia, enquanto nas cidades precisamos da ajuda de um "Facilitador Citadino", no meio florestal é todo o ambiente que irá facilitar a Cura. A floresta representa um oceano de Luz pelas suas próprias características, e tem o poder factual de resgatar a sua Consciência adormecida. E quem é que adormeceu a sua Consciência?... A energia sedutora das cidades que o deixou submerso em ilusões, que através de truques de alquimia laboratorial lhe faz desejar a ingerir certas comidas, que lhe impele a trabalhar horas em demasia para ganhar mais dinheiro, que o convence que pode melhorar a sua auto-estima se trocar uma noite bem dormida por uma ida à discoteca, que lhe diz que a posse de certos objectos é o equivalente de "sucesso" ou que lhe diz que você tem de estar constantemente a modificar a sua imagem para ser apreciado pela Sociedade. Assim, você é seduzido/influenciado por este tipo de patetices e vai seguindo a sua vida achando que é tudo normal pelas simples razão que toda a gente tem os mesmos hábitos e participa activamente neste tipo de sociedade. No entanto, inevitavelmente começarão a surgir as doenças. Mas você não irá associar os seus hábitos pessoais a essas doenças. Se o fizesse ocorreria o "Milagre da Responsabilização". Não. Você irá novamente ser enganado porque confiará nas respostas do Sistema Médico Anti-Crístico que lhe dirá: "Isso é tudo da Genética. Não se preocupe, relaxe e tome esta medicação." - estão a ver a problemática da situação?... Você por norma aprecia este género de abordagem porque desse modo ficará isento de culpa. Afinal é tudo por causa da Genética e assim deixa de haver qualquer responsabilidade perante as doenças... Esta é a Grande Ilusão meus amigos!
A verdade é que se você é responsável pela Cura, também terá de ser responsável pela Doença. Mas para entender essa Responsabilidade terá de fazer a experiência por si próprio. Eu apenas estou a tentar orientar o seu cérebro, o seu bom-senso, para uma realidade que provavelmente está muito distanciado - a Natureza; a Natureza é o professor mestre, Deus se quiserem. E é aí, longe da influência negativa das cidades, que poderá entender profundamente a Energia Crística a actuar em todo o seu ser e a contribuir para que tenha Saúde.
Note isto: os povos indígenas não adoecem como as pessoas que vivem nas cidades. Eles podem ficar feridos ou apanhar alguma picada venenosa de um insecto, mas não convivem com o nosso tipo de doenças. E nem sequer as conhecem. É assim porque essas doenças estão relacionadas com o modo de vida das cidades - o problema está no meio citadino com toda a sua conjuntura que vai desde a Alimentação, Poluição, Stress e outros incontáveis hábitos perniciosos que alimentam toda uma estrutura económica baseada nas doenças. Então, logicamente se abandonarmos essa estrutura económica que se aproveita e lucra com as doenças, e nos deslocarmos para um local ermo onde o Sistema Monetário não consiga interferir, nós iremos mudar completamente toda a perspectiva sobre o conceito de "Doença" e daquilo que definimos como "Cura"
Vamos então fazer um exercício de imaginação calmamente, por etapas graduais, para perceber melhor o contraste entre a Cidade/Floresta e todos os fenómenos positivos que acontecem no contacto com a Natureza. Suponhamos que você acorda subitamente e sobressaltado com uma voz interior que lhe segreda: "A Cura está na Natureza!".
Imaginemos que fica tão intrigado com essa frase tão vívida e esclarecedora que resolve de forma decidida seguir o conselho e isolar-se 60 dias no meio de uma floresta qualquer. Mas atenção! o objectivo é o isolamento com o propósito de se afastar literalmente da cidade. A cidade tem de ser vista como um foco de doenças e maus hábitos, portanto não se pode "trazer a cidade às costas" para dentro de uma cabana no meio do nada. Nem comidas plásticas fast-food, nem dispositivos electrónicos, cigarros ou álcool. Contudo, para não ser tão desafiante como no ambiente do Survivor e julgar que eu deseje que você reviva aquele cenário desgastante, saiba que você poderá estar instalado confortavelmente numa casa normal com sofás, camas, lareira e fogão. Até poderá levar algum dinheiro consigo para que se abasteça com alimentos naturais no vilarejo ou aldeia mais próxima. Não há necessidade de ficar isolado a 300 quilómetros no coração de uma imensa floresta. Não há intenção de sofrimento a esse nível. A intenção principal é que sinta mudanças significativas na sua saúde e idealmente que ocorra igualmente uma conexão mais profunda com a sua consciência - o ambiente é propício a isso.
Nestas condições está preparado para penetrar no reino dos indígenas...
Logo no primeiro amanhecer você irá testemunhar o contraste com a cidade no modo como acorda, visualiza as formas/cores, escuta os sons à sua volta, assimila os odores, os sabores e as sensações boas que a consciência do toque lhe proporciona. A Cura começa imediatamente com a "Terapia dos Sentidos"; no meu entender, qualquer ser humano que viva na cidade está com os seus 5 sentidos atrofiados ou adormecidos. Eles podem funcionar, mas é um funcionamento mecânico. Você vê, ouve, cheira, saboreia e tem reacções ao toque, só que o faz superficialmente, sem envolvimento... você não se delicia com os seus sentidos porque está distraído com uma infinidade de preocupações e responsabilidades que lhe entopem permanentemente o cérebro. E essa situação é sufocante, desesperante e vai minando a sua saúde aos poucos. No seu íntimo, as pessoas até sabem que não podem viver exclusivamente na mente, por isso é que muita gente quando chega sexta-feira à noite corre para os bares e discotecas - a verdade é que no seu subconsciente anseiam por ter um contacto mais íntimo com os seus sentidos. O problema é que esse contacto é adquirido através de bebidas alcoólicas ou drogas, logo, é também artificial e passageiro com o agravante de prejudicar ainda mais a sua saúde.
Contrariamente, no isolamento da floresta, há uma tremenda oportunidade de aflorar os seus sentidos de forma consciente. Então, projectando a nossa mente para esse amanhecer, imagine-se a contemplar o nascer do Sol... Que visão! Você começa a curar os seus olhos. Eles estão extremamente cansados. Foram anos a dormir mal e a acordar com aquele som estridente do despertador. E você e eu mal conseguíamos abrir os olhos para a vida. Mas agora depois de uma noite revigorante no silêncio do bosque, o olhar está mais vivo e tudo parece mais nítido. Já não há cores artificiais e nem aquele movimento caótico das pessoas e carros nas ruas que fazem os seus olhos revirarem em mil direcções tentando acompanhar o mundo. Não, você não tem de acompanhar este tipo de mundo. É por revirar os seus olhos, por passar horas compenetrado em luzes tóxicas de um telemóvel ou computador que a sua visão se danifica e logo sentirá a necessidade de usar óculos. Nós temos de entender que os óculos são um fenómeno citadino. Já alguma vez se deparou com um indígena a usar óculos?... Claro que não. É impossível. Só de o imaginar nessa figura é ridículo. E ainda mais absurdo seria um macaco ou uma serpente a usufruir desse tipo de utensílios. Mas o facto é que nós não somos assim tão diferentes dos animais e também não precisaríamos de usar óculos tal como como os índios. Isso só aconteceu porque nos distanciámos em demasia do nosso elemento natural e permitimos que os costumes do meio urbano degradassem os nossos olhos.
Então essa é a lógica: se a Cidade cria a doença nos olhos, a Floresta irá curá-los. E a Cura virá simplesmente do ambiente natural que entrará em ressonância com a sua própria biologia que também é natural. Assim, você dormirá melhor e passará os dias a deliciar a sua vista com as cores fantásticas da Natureza que abundam à sua volta. E não terá de fazer qualquer esforço para acompanhar nada. Aqui não há movimentos desordenados que o assustem. Claro que podem ser movimentos espontâneos que o apanhem desprevenido mas esses não o irão assustar. Antes pelo contrário... deixá-lo-ão maravilhado. Já viu o que é ser surpreendido com uma ave a elevar-se dos recônditos de uma árvore e esvoaçar para longe perdendo-se no horizonte? Uma borboleta que surge do nada e começa a brindá-lo com uma dança... e não é que ela poisa mesmo à sua frente numa frondosa flor violeta e deixa que você se delicie a admirar as diversas nuances nas suas frágeis asas. Sim, você irá revirar os olhos inúmeras vezes porque os momentos em que a Natureza se move são sempre especiais e não se podem ignorar. Mas não é um revirar de olhos frenético ansioso, é antes uma vontade irresistível de querer testemunhar os pequenos milagres ocasionais. E você não acompanha nada. Você pertence a esse mundo por direito inato por isso é que se sente bem nele e não deseja sair dali - é como estar no colo da sua Mãe. E a propósito, já notou que os medos desapareceram? Claro, está em casa.
Todavia, se porventura está equacionar a hipótese de um encontro fortuito com algum animal selvagem de aspecto intimidador para justificar o medo, não se preocupe. Em primeiro lugar é raríssimo um ser humano despertar o interesse do animal. Você não pertence à sua cadeia alimentar, é um estranho. Então ele poderá se aproximar de si por curiosidade, para o cheirar ou para ver se representa algum tipo de ameaça. Você nesse momento só tem de ficar quieto e esperar que ele se afaste... Não se esqueça, este é o seu território. Você invadiu o seu espaço por isso tem de permitir que o "proprietário" o examine. Esqueça as palermices dos filmes de Hollywood que estão a sempre a mostrar as feras a devorar humanos. A realidade é diferente. Aquele imponente leopardo não vai comê-lo, ele tem uma infinidade de cervos ou gazelas à sua disposição como a refeição ideal. E além disso, assim que ele o cheirar é provável que seja ele a "fugir" a sete pés (quatro patas). Saiba que as narinas dos felinos conseguem detectar as fragrâncias mais subtis, desse modo assim que ele as aproxima de si irá perceber que algo está errado - você está ali há poucos dias e ainda tem o corpo bastante intoxicado. Por isso não entre em pânico. Está protegido pelos químicos incorporados que trouxe da Cidade. E lembre-se do seguinte: os piores predadores estão na cidade e são conhecidos por políticos. Esses sim, representam o pior perigo para a raça humana, capazes inclusive de o dilacerar até à alma se o puderem. Até mesmo os abutres quando estão a retirar os últimos pedaçitos de carne das suas presas, deixando os ossos branquinhos a reluzir ao Sol demonstram alguma piedade... até estes impiedosos necrófagos permitem que a alma escape. Ficam plenamente satisfeitos. Os políticos, por seu turno, têm um apetite insaciável para além do normal. Por isso... fuga deles e não olhe para trás para não perder o ritmo.
No entanto, apesar dos predadores animais não terem interesse em degustar uma refeição à base de carne humana, eles não nutrem muito amor pelos seres humanos. Afinal somos nós que estamos no topo da cadeia alimentar. Ou melhor, da cadeia destrutiva do planeta. Apesar de nós à partida ainda não termos interesse em comer leopardos ou elefantes, ao destruirmos os seus habitats - natureza e flora - e devorarmos outras espécies menores, estamos a contribuir fortemente e a um ritmo avassalador para que a preservação do Ecossistema como um todo seja posto em causa. Acrescentando o facto que o ser humano é a única espécie que mata as outras espécies animais por puro divertimento e competição. Ou ainda para abastecer outro tipo de necessidades caprichosas como a confecção de vestuário exuberante ou preencher as estantes com elementos decorativos. Não dá simplesmente para competir com a nossa força destrutiva.
Portanto, é naturalíssimo que os animais nos temam. É que eles de certa forma pressentem a nossa aura predadora insaciável.
Apesar disso há casos de biólogos que conseguiram conquistar a confiança de gorilas e ganharam o direito de serem acolhidos na sua comunidade no meio da selva. Mas para quem já assistiu a esses documentários está certamente a par de que isso é um processo que pode demorar muitos meses. Para essa desconfiança ser diluída é necessário demonstrar com inúmeras acções, gestos e sons, que pertencemos a uma categoria de humanos mais pacífica. E aí eventualmente, os primatas acabarão por entender que aquela pessoa em específico não representará uma ameaça.

Mas voltando à cura dos nossos sentidos...

Apesar de estar a falar há instantes dos tremendos benefícios que ocorrem nos nossos olhos pelo simples facto de estarmos em contacto visual com as maravilhas que as cores da Natureza nos proporcionam, também os outros sentidos estão a ser tratados em simultâneo. Atente no caso do Olfacto. O Olfacto é um canal muito importante. É através dele que absorvemos a quantidade substancial de oxigénio que as nossas células precisam para funcionar bem. Mas se o ar das cidades está totalmente contaminado por várias substâncias químicas, que tipo de oxigénio estará a alimentar o nosso organismo? E se considerarmos ainda a quantidade de pessoas que inala adicionalmente o fumo do tabaco, dá para imaginar o estado em que se encontra os seus pulmões e coração. Portanto, fumadores ou não-fumadores, todos estamos submetidos a uma atmosfera altamente tóxica. Por isso é que estamos sempre a tossir, engasgados e com os narizes entupidos - são basicamente os sintomas primários de um grande envenenamento em processo. Mas basta por exemplo, fugir desse manto tóxico que envolve a cidade para uma floresta qualquer, para se notar as diferenças imediatas. No meu caso, que trabalho em Lisboa, quando tenho a oportunidade de escapulir para o parque do Monsanto ou a floresta de Sintra, a primeira coisa que noto é o desentupimento do nariz. É absolutamente incrível e mágico!!... Fico sempre maravilhado cada vez que isso acontece. É como se os canais se abrissem miraculosamente à passagem do ar fresco, puro e perfumado. Agora imaginem se pudéssemos conviver permanentemente com esse tipo de atmosfera.

Também é por isso que quando se degusta uma refeição nesse ambiente temos todos a tendência de achar que a comida sabe melhor. Mas não é apenas uma impressão. A verdade é que o Olfacto está intimamente ligado ao Paladar. O sabor da comida tem relação com o cheiro porque quando você está muito constipado deixa de sentir o sabor pleno dos alimentos. Então, isso significa que comer uma sandes à porta de uma fábrica defronte para o trânsito, não é a mesma coisa de comê-la no meio das fragrâncias de um arvoredo - são duas sandes diferentes, não porque a sandes se modificou, mas porque os ambientes em torno são totalmente antagónicos e o sabor varia consoante a exposição a diferentes ambientes.
Além disso é conveniente realçar igualmente a importância da Visão e da Audição no que concerne ao Paladar. Os nossos sentidos embora tenham os seus próprios mecanismos isolados, funcionam em conjunto exactamente como os instrumentos de uma orquestra. Acabam por estar todos harmonizados e misturados quando realizamos certas operações. Assim sendo, quando estamos a comer uma refeição em contacto com a Natureza não são somente os odores perfumados que conferem uma outra dimensão ao Paladar. Mas também há toda uma influência indirecta e discreta, e no entanto poderosa, das imagens e sons que estamos a assimilar da Natureza. Enquanto na cidade, você está submetido a visões caóticas e ruídos ensurdecedores enquanto come num qualquer restaurante... movimentos desordenados entre os empregados e clientes, confusão, histeria, crianças aos gritos, as televisões a debitar violência e más vibrações sonoras, na floresta há todo aquele silêncio tranquilizador salpicado por sons espontâneos e belos dos animais que vivem lá. Ou seja, assim como os odores perfumados e ar puro, você está perante um cenário de cores e sons naturais que lhe transmitem calma e diminuem os níveis de stress e ansiedade. Logo, cada vez que ingere uma refeição trata-se de toda uma experiência com uma qualidade diferente - a qualidade do Sagrado.

Dessa forma, à medida que você vai despertando os seus cinco sentidos, à medida que estes começam a vibrar novamente, você também se está a curar. Você vai ficando gradualmente mais parecido com os seus antepassados porque está simplesmente a fazer as mesmas coisas que eles faziam... Mas por favor, desvie os seus pensamentos negativos acerca das enfermidades em estado adiantado que abundam nas nossas sociedades. Ao pedir-lhe que transporte a sua consciência para um ambiente natural, também lhe deveria ter pedido para tentar diminuir o poder do seu intelecto. Sei neste momento que está tentar enquadrar doentes em estado crónico neste cenário para dizer que esta experiência não é funcional para todos os casos. E sim, terei de concordar que há doentes cancerosos, hepáticos, e outros tantos com uma imensa panóplia de doenças que não poderão ficar isolados no meio da floresta. Há milhões de seres humanos em cuidados intensivos, dependentes de máquinas e que não podem simplesmente desvincular-se do meio citadino. Porém, a minha missão com estas narrativas não é chegar propriamente às pessoas que estão a beirar a morte ou em condições de doenças avançadas, mas antes àquelas pessoas comuns que fazem a sua vida normal e que pensam ter saúde nos momentos em que não apresentam sintomas graves de quaisquer patologias. Nada podia ser mais enganoso. No meu modo de encarar a Saúde, eu olho para os hábitos e comportamentos de todos os indivíduos que se movimentam nas cidades, e vejo os futuros doentes crónicos... é uma questão de anos - todos são doentes potencialmente crónicos. A diferença é que ainda há tempo para evitar a tragédia se prestar atenção ao que está a ser transmitido.

Nós temos de entender que o foco principal é na Prevenção e a Prevenção do meu dicionário está ligada à Consciência. Se você acreditar no Sistema de que não há nada a fazer por causa da nossa pobre genética, irá baixar os braços e entregar-se aos métodos terapêuticos que o irão tornar cada vez mais enfraquecido, dependente e sem esperança. Mas não tenha esperança neste Sistema Médico porque você é um mero produto para eles. Eles não o veem como um ser humano integral. Olham para si como um factor de oportunidade para poderem ganhar dinheiro com as suas doenças. Você vai a uma consulta de rotina porque se quer precaver. Faz uns exames e tem esperança que esteja tudo bem?... Claro que não está. Mesmo que os aparelhos não detectem nada, eles irão inventar qualquer problema para o assustar. Não se esqueça: eles não são médicos, são intermediários da Indústria Farmacêutica. Como é possível ter esperança neste tipo de gente?...
Assim, você não tem de ter esperança no Sistema Médico. E nem em si próprio a esperança é relevante. Já analisou o significado etimológico desta palavra "Esperança"?
É simplesmente um palavra feia que provém de "Espera". Significa que você está à espera de algo, que aconteça algo. Alude a outro termo horrível denominado de "Expectativa". Remete ainda para ideia que você está inerte de braços cruzados à espera de um milagre, ou que Deus o ajude. Não, puras ilusões. De nada lhe serve ter Esperança, nem no Sistema e nem em si próprio. Risque essa palavra do dicionário porque é mais um estorvo do que uma ajuda.

Se você entender profundamente o significado da "Cura dos 5 sentidos" no seio da Natureza, irá também entender que estamos diante de Prevenção e Cura em simultâneo. Isso significa que se tornou consciente. E ao tornar-se consciente também se livra igualmente das "esperanças" porque compreende a sua futilidade.
Portanto, o indíviduo consciente muda radicalmente a sua percepção de "saúde" baseada na mentalidade da pessoa citadina que passa a vida nos consultórios e a ingerir medicamentos, para aquela postura independente que sabe que a verdadeira Saúde está em saber harmonizar o seu corpo físico/psicológico com o elemento Natureza. Dessa forma conquista o Equilíbrio necessário que lhe proporcionará a Cura; e mais uma vez: não há qualquer esperança naquele que se torna consciente. A simples decisão de começar a integrar-se na Natureza já deu início ao processo - a Cura é um fenómeno natural que apenas depende do nosso consentimento.

O XAMÃ É UM FACILITADOR


Há pessoas, indivíduos ocidentais, que resolveram abandonar os seus afazeres nas cidades para se isolarem nas selvas amazónicas e passarem algum tempo na presença de indígenas curandeiros conhecidos como xamãs. E o facto de um estrangeiro decidir abandonar a sua zona de conforto para deslocar-se uns bons milhares de quilómetros para o meio da selva, já revela uma grande abertura de mente. A maioria das pessoas encara o modo de vida dos indígenas como algo primitivo e descontextualizado das sociedades modernas ditas "evoluídas". Então quando alguém opta por esse empreendimento é porque se informou sobre o assunto através de algum livro ou de alguma experiência em primeira mão de um conhecido, tendo posteriormente ampliado o seu interesse.

Mas afinal qual é o papel de um xamã no processo de Cura?

No meu entendimento todo o verdadeiro xamã é um facilitador. Ele não é nenhum mágico que vai curar doentes. Imaginando que toda a Cura é um processo representado pela figura de um triângulo, o xamã poderia ser interpretado pelo 3º elemento agregado a um dos vértices. O primeiro vértice é você próprio, o seu poder pessoal, a sua determinação e capacidade de auto-curar-se. Pode-se dizer que é o seu ser maior, a sua alma desperta que pelo aumento da consciência começa a entender que é o principal responsável pela sua própria Cura; o segundo vértice só pode ser atribuído a toda a expressão da Natureza no seu estado bruto, com todas aquelas características espantosas que melhoram o funcionamento dos seus 5 sentidos sem você fazer absolutamente nada - para além de lá estar claro. Dessa forma, o xamã aparece no 3º vértice como complemento dos outros dois. É um auxiliar que não actua isolado como uma figura externa salvadora, mas como uma extensão que poderá propiciar uma Cura mais rápida a partir do instante em que os outros dois elementos já iniciaram o processo.

Essencialmente, a presença de um xamã é para lembrá-lo de quem você é. Você deu o primeiro passo ao viajar desde o outro lado do mundo até ali àquele território inóspito. Depois imediatamente começa a ser invadido pelo poder da Mãe Natureza através das mais variadas maneiras. E estando em simultâneo junto ao xamã, o esclarecimento ganha ainda outra dimensão; então o que o xamã irá fazer é orientá-lo durante, por exemplo, 100 dias para que cumpra estritamente uma série de rituais que vão desde os hábitos alimentares, chás, purificações com determinados tipos de plantas e ervas, com vista a desintoxicá-lo, não só dos químicos da indústria de alimentos processados, mas igualmente das energias densas que contaminaram o seu campo áurico nos incontáveis anos que esteve submetido às influências nefastas do meio urbano. Daí ter de fazer períodos regulares de jejum, meditação, danças, cânticos e outros rituais esquisitos.
Mas o trabalho fundamental do xamã é desintoxicá-lo profundamente ao nível do físico, mente e Espírito. Assim, se tivermos de lhe atribuir um título este será de Desintoxicador ou Purificador, porque estes indivíduos são portadores de um conhecimento ancestral e sabem muitíssimo sobre as infinitas propriedades de cada planta e árvore amazónica (Ou africana se for o caso). Por exemplo, há plantas que podem ser ingeridas isoladamente mas se forem combinadas com outras poderão ser fatais, enquanto que outras ainda não podem ser tomadas por algumas pessoas sob qualquer circunstância, ou terá de se prestar um extremo cuidado na dosagem; contudo, o objectivo é sempre o de purificar o seu corpo nos vários níveis.
Assim, é lógico que muitas pessoas, por estarem demasiado intoxicadas, irão nos primeiros dias expulsar do seu organismo todas essas impurezas através de vómitos e diarreias. Mas é normalíssimo e faz parte do processo de Cura.

Outra vertente importante da experiência xamânica é o contacto directo com o mundo espiritual. No entanto isso é um assunto muito sério e delicado que convém ser abordado por um verdadeiro xamã competente. É do meu conhecimento que nos últimos tempos houve um exponencial interesse do mundo ocidental pela substância Ayahuasca, levando a que muitos turistas europeus e de outros continentes se deslocassem à América do Sul com o intuito de vivenciarem estados sensoriais exóticos. Por outro lado, um cientista racional do sistema lhe dirá que essa planta tem propriedades alucinogénicas semelhantes ao LSD ou outra droga semelhante, portanto o seu consumo e distribuição julgo que actualmente ainda é proibido em muitos países ocidentais. É nesse sentido que na Amazónia também há muitos produtores locais e indígenas que se aproveitaram dessa curiosidade galopante dos estrangeiros e lhes proporcionam essas experiências sensoriais a troco de dinheiro. Porém, de acordo com o pensamento de um xamã genuíno, não se pode banalizar o consumo de uma planta sagrada e nem tão pouco se pode encará-la como diversão. Antes de mais, existe todo um protocolo e arte na confecção da Ayahuasca que nem todas as pessoas têm o conhecimento ou a capacidade para o fazer. Depois existe o propósito da experiência. Uma pessoa não pode simplesmente querer ingerir esse produto apenas pela curiosidade de ver o que irá acontecer com a sua mente. Do ponto de vista do xamã, a Ayahuasca é um medicamento espiritual que tem de ser administrado mediante um determinado contexto. Ou seja, aquele que pretende realmente ser desintoxicado a um nível mais profundo além do físico, terá de se preparar através de rituais como jejuns e cânticos de forma a preparar o seu corpo e mente para o poder activo da Ayahuasca; ao contrário do cientista que lhe fala em substância alucinogénica ou psicoactiva, o xamã lhe falará em abertura de canais que permitem ao participante contemplar abertamente o mundo espiritual.

Portanto se vamos nos envolver com o mundo espiritual é normal que tenha de haver uma uma preparação e uma consciência do que vai ser feito. Para mim faz todo o sentido as dietas especiais, os jejuns ou meditações porque sei que ao o fazermos com regularidade num certo ambiente, estamos a colocar o nosso ser numa vibração mais elevada que possibilitará, pela Lei da Ressonância, uma experiência espiritual mais benéfica. Significa por outras palavras que estamos a tornar o nosso corpo menos denso e a emitir um tipo de frequência energética que não é tão atractiva para as entidades obscuras dos baixos domínios do astral. No meu entender é de crucial importância que o participante dos rituais de consumo de Ayahuasca tenha perfeita noção que a experiência é variável consoante o estado do seu corpo físico e emocional. Por isso é que se ouve relatos de experiências assustadoras em contraste com testemunhos onde há grandes revelações interiores e mudanças positivas ao nível da alma. A questão é que dois indivíduos, ingerindo as mesmas substâncias, podem-se de deslocar para realidades completamente antagónicas no reino espiritual - a sua condição pessoal juntamente com o trabalho do xamã têm um papel bastante relevante em todo o processo.

Mas convém reforçar que o propósito dos rituais xamânicos não se prende unicamente com a desintoxicação ao nível físico. Não é apenas o corpo físico que emite energia ou frequências. Todos nós possuímos um corpo emocional que pode estar sobrecarregado com energias densas como a Raiva, Mágoa, Inveja, Ódio, Rancor, Culpa, Tristeza e tantos outros sentimentos mais carregados. E nesse sentido, o propósito de estar no ambiente da Natureza, praticar os jejuns, Meditação e a envolvência com os cânticos, é também para amenizar a influência dessas emoções prejudiciais; portanto é natural que um estrangeiro se não tiver a preocupação de fazer essas purificações ao nível do corpo/emoções, e queira apressadamente espreitar para o outro lado do véu... é possível que seja catapultado para uma realidade que não corresponda às suas expectativas, se atemorize e nunca mais queira repetir a experiência.


MEA CULPA


Entretanto não ficaria bem com a minha consciência se terminasse este capítulo sem focar o aspecto da responsabilidade individual em relação à Saúde. Debrucei-me com algum rigor sobre as circunstâncias exteriores que envolvem os mecanismos do Anti-Cristo no Sistema Médico em puro contraste com a verdadeira Cura que pode ser encontrada na Natureza, mas julgo ser igualmente importante lembrar que o Anti-Cristo (a sua ideologia/energia) também está firmemente incorporado no ADN de muita gente.
O Sistema Médico do Anti-Cristo não exerce a sua influência de forma isolada. Tem de haver receptividade no campo psicoemocional do ser humano para o Sistema ser funcional e se manter coeso do modo como se apresenta, caso contrário, todo ele se desmoronaria do dia para a noite.

A Mea Culpa do Homem, ou seja, a sua participação individual em sustentar as energias Anti-Crísticas no nosso planeta remonta desde há unidades de tempo incontáveis pelos nossos padrões. A génese da contaminação começou nos confins da Galáxia quando as nossas almas vivenciaram outras realidades em distintas regiões do Cosmos... Muito, muito tempo antes da Terra ter sido moldada e apresentar formas de vidas aptas para acolher almas individualizadas. E quando as almas começaram a encarnar no nosso planeta não vieram imaculadas como muitas pessoas acreditam. Sei que há muita gente dentro da Espiritualidade que nutre uma ideia elegante de si próprio, que é uma espécie de Avatar ou alma especial que decidiu encarnar para contribuir para a evolução da Humanidade. Até pode ser verdade em alguns casos raros. Mas a verdade palpável daquilo a que assistimos no nosso planeta é que a esmagadora maioria das almas - dentro daqueles grupos que se acham mais evoluídos - não o são assim tanto porque continuam a ser manipulados pela subtil energia inebriante do Anti-Cristo de formas que não compreendem.
No contexto da Terra essa manipulação exerceu uma grande preponderância ao longo dos milénios através da Religião e mais recentemente pelos sistemas de ensino altamente controlados, como aflorei em capítulos anteriores. Porém, presentemente a Religião deixou de ser necessária. O preceito religioso ficou de tal modo incrustado na psique das massas que podemos assistir à manifestação desse comportamento religioso em diversas actividades humanas onde o ser humano é o foco principal - pode-se dizer que a "orquestra já não precisa de maestro".

Em relação ao Sistema Médico, que é o exemplo que estamos a estudar agora, podemos assistir no ambiente hospitalar toda essa "orquestra" em funcionamento sem que haja alguém a ditar ordens. Se nos deslocarmos a qualquer espaço médico, sejam pequenas clínicas, farmácias ou hospitais, iremos constatar que estão repletos de gente. Mesmo que as autoridades emitam comunicados regulares para tentar dissuadir as pessoas de visitarem esses locais, estas fazem-se de parvas ignorando as recomendações. A situação é especialmente preocupante nos hospitais onde somente as aglomerações nos centros comerciais conseguem fazer concorrência.
Essa obsessão hospitalar explica-se por dois factores essenciais. O primeiro é o grau evolutivo das almas encarnadas na Terra que está próximo ao que se pode definir por "jardim de infância espiritual", enquanto o segundo tem a ver com a manipulação dos sistemas religiosos que se aproveitaram durante milénios dessa vulnerabilidade humana. Desse modo foi possível chegarmos à situação actual.
Por ter estado ligado profissionalmente à área da Saúde, pude testemunhar o comportamento das massas, como é que funciona a mentalidade das pessoas que recorrem aos serviços médicos. E acabei por concluir que existe um estranho "amor" pela condição de doente. Significa que, embora ninguém o admita abertamente, ao nível do subconsciente existe uma atracção pela doença ou mesmo pela morte; as pessoas sabem perfeitamente que quando se deslocam a um Centro de Saúde ou Hospital não é porque desejam ser curadas. Tanto que muitos nem têm nada para curar. Portanto, o objectivo dessas peregrinações constantes é para serem sujeitas a avaliações e exames rigorosos para que o Sistema lhe diagnostique qualquer coisa. E assim após o médico lhe dizer: "Você tem um problema que se chama..." a visita foi justificada com sucesso. O Ego do paciente é valorizado porque deixa de ser simplesmente o João, para o "João do Colesterol Elevado" - entendem esta problemática?

No nosso mundo insano as pessoas encaram um estado saudável como representativo de um imenso vazio emocional. A pessoa saudável, de certo modo, é alguém mais isolado porque também é mais responsável pela sua saúde. Quero dizer que para se ter saúde não há necessidade de se estar imiscuído numa massa de gente. Um indíviduo acorda de manhã, vai fazer uma caminhada, toma um pequeno-almoço saudável, vai trabalhar, medita um pouco no parque antes da hora de almoço, há tarde vai ao ginásio ou faz uma corrida, faz um jantar leve, confraterniza com a família e depois vai dormir. Este é um dia típico de uma pessoa saudável. No entanto, a maioria dos seres humanos deste planeta não suporta este estilo de vida porque não lhe irá proporcionar o tal enaltecimento do Ego que tanto lhe apraz, além de o obrigar a ser responsável, dinâmico e ter de aprender que estar sozinho não é sinónimo de solidão ou tristeza. Por isso é que uma alma imatura prefere conviver com as energias da doença.

Vejamos...

Quando o "Simples João" se torna o "João do Colesterol Elevado", do ponto de vista do Ego, ele ganha um novo estatuto na sociedade. Começa logo por ir à farmácia abastecer-se com uma medicação regular que lhe convenceram ser imprescindível para manter os níveis ideais de Colesterol. Ele passa a ser dependente do Sistema e provavelmente se tornará mais sedentário com a desculpa de não poder alterar em demasia o seu ritmo cardíaco. E é assim que a jornada começa para muita gente... um Colesterol elevado, uma tensão alta, visão turva, uma dor aqui, uma mancha na pele, alguma anomalia no exame e pronto, a pessoa caiu na armadilha do Sistema Médico. Mas caiu de uma forma consentida porque o seu ser já vibrava com as energias da doença antes mesmo do seu primeiro contacto com o meio hospitalar.
Assim, quando uma alma imatura inicia a sua jornada de escravo do Sistema Médico, todo o seu ser rejubila de contentamento porque o ambiente de "Doença" ressoa perfeitamente com a sua própria vibração. Contudo, não é um contentamento visível. Quando entramos num hospital não vemos as pessoas a pularem de felicidade. Há uma atmosfera contida semelhante ao que se sente no interior das igrejas. As pessoas estão excitadas mas conseguem controlar a sua euforia de algum modo permitindo que se aprecie aquele mar de gente nas salas de espera aos sussurros e às tossidelas. Todos se lamentam das suas enfermidades e competem entre si para provarem quem está a sofrer mais. Todos se queixam dos maus serviços, dos adiamentos dos tratamentos e cirurgias, da rudeza e indiferença dos funcionários, da prepotência dos médicos, das longas esperas... A tortura é imensa mas o certo é que ninguém vai embora. É uma espécie de masoquismo colectivo a que as pessoas se habituaram e não conseguem abdicar.

E nessa conduta o "João Colesterol Elevado, o "Manuel Diabético" ou o "Luís Cardíaco" são tudo protótipos alusivos aos milhões de cidadãos em todo o mundo que tornaram a engrenagem do Sistema Médico Anti-Crístico funcional. Pois, são todos esses protagonistas com os seus rótulos adicionados que transferem todos os dias uma parte dos seus rendimentos para a Indústria Farmacêutica. É claro que eles sabem que esses medicamentos apenas incidem em sintomas. Nunca irão lhes curar nada. Todavia eles também não pretendem e nem nunca tiveram aspirações a qualquer cura porque a Cura representaria o fim do Ego; o fim do Ego é como uma espécie de morte que a maioria das pessoas não está preparada para lidar. Por isso é que se torna mais fácil viver com doenças do que sem doenças - é que as doenças, ilusórias ou reais, alimentam o Ego. Com efeito, o indíviduo comum aceita ser um eterno intermediário dos laboratórios porque isso, para ele, é uma forma de se sentir vivo, uma espécie de passatempo diário onde sente que está a contribuir para o bom funcionamento da Economia. E além disso entretém-se em deambulações entre os hospitais e farmácias, não tendo de fazer mais nada. Ele vive nesta crença confortável:

"Agora que sou um «doente» já não terei de me responsabilizar por nada. Eles farão tudo por mim."

O problema desta crença é que o indíviduo mergulhará numa espiral de destruição irreversível conforme os anos vão passando. O Sistema não se contentará em administrar ao João o tal comprimido para o Colesterol. Cada químico que o ser humano concordar fazer parte da sua alimentação diária, irá dar origem a outras patologias (possivelmente mais graves) que exigirão a toma de novas drogas. O paciente torna-se um consumidor por excelência da Indústria Farmacêutica a um ritmo galopante até que o seu organismo deixa de funcionar por conta própria. Depois chega-se a um ponto em que se está dependente das farmácias para podermos executar as funções mais básicas do nosso organismo. Significa que temos hoje pessoas a tomar 12, 15, 20 remédios químicos a título diário... comprimidos para dormir, para acordar, para estimular o apetite, a libido, para as enxaquecas, para acalmar os nervos, para fortalecer os ossos, dinamizar processos cognitivos, avivar a memória, melhorar o Sistema Imunitário... Ou seja, é uma loucura total onde a pessoa se distancia completamente da Natureza e desvaloriza a sua responsabilidade pessoal que tem relação com hábitos de vida, alimentares e Consciência, para se tornar num escravo do Sistema desprovido de qualquer poder.

Foi então nesse panorama mundial que pôde ser possível anunciar uma falsa pandemia no início de 2020. Só num mundo com uma significativa percentagem de almas imaturas - logo susceptíveis de serem enganadas - poderia ter sido engendrada a maior fraude dos últimos milénios. E é essa situação que vamos agora analisar na terceira e última parte do capítulo reservado ao Sistema Médico... Como foi possível enganar a Humanidade?


Continua...



PEDRO POÇAS - 01/03/2022







 
 
 

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