SEMPRE A "EXTREMA-DIREITA"

Venho hoje aqui desabafar por causa de uma notícia que li ontem sobre mais uma "invasão" da entidade Habeas Corpus, à qual o advogado e juiz Rui Fonseca e Castro preside, na loja Fnac do Porto com o intuito de se manifestar contra a suposta escritora Mariana Jones.

Antes de mais gostaria de explicar porque escrevi de forma provocadora "suposta escritora". Acho estranho uma pessoa de repente inspirar-se e começar a escrever de forma empolgada para no espaço de um ano publicar 3 ou 4 livros para crianças, e além do mais com tanto apoio das autarquias e patrocínios. Não obstante, o mistério ficou logo resolvido quando percebi que esta carinha larocas nada tem de inocente. Além de já ter 40 anos de idade, foi astuta o suficiente para colocar como tema central das suas epifanias o fenómeno político conhecido mundialmente pela sigla LGBT. Assim, ao escrevinhar umas coisitas românticas e encomendar uns desenhos, seria natural que tivesse uma magnífica passadeira vermelha de seda estendida ao seu dispor por parte de todos os interesses instalados em promover a ideologia LGBT nas nossas sociedades.

Mas vamos por partes...

Como sempre, há dois ângulos distintos que podem ser analisados separadamente quando se passam episódios desta natureza. Ou seja quando um grupo de manifestantes "invade" um local onde irá ocorrer uma apresentação de um livro.

O primeiro ângulo é aquele que é mostrado exaustivamente pelos canais mainstream (televisões, revistas ou jornais). Como são órgãos ao serviço do Sistema, obrigatoriamente irão ter de defender o lado que também serve os interesses do Sistema - sejam eles quais forem. Portanto você irá ver em todos esses canais basicamente a mesma versão com pouquíssimas variantes: que um grupo da Extrema-Direita invadiu uma sessão de lançamento de um livro para crianças com o objectivo claro de boicotar a divulgação do livro. Repare que em nenhum órgão de comunicação do Sistema você irá encontrar uma simples explicação para essa manifestação ter ocorrido ou tão pouco algum dos protagonistas a explicar em primeira mão as suas motivações. E é assim porque o Sistema quer dar uma ideia simplista ao espectadores do sucedido para que não haja questionamentos nem reflexões. Dessa forma conseguem demonizar o grupo Habeas Corpus como uma entidade perversa, enquanto retratam a escritora Mariana Jones como alguém que é a vítima de uma acção tresloucada sem sentido.

Outra técnica que eles adoram recorrer é a termos pejorativos para denegrir a imagem daqueles que eles querem visar. Neste caso o alvo é o advogado Rui Fonseca e Castro. Em muitos artigos que tive acesso pude ver chavões como "Extrema-Direita", "Negacionista" e ainda fazerem questão de referenciar que ele já não é juiz - portanto que estamos diante de um "ex-juiz" "negacionista" que está à frente de um grupo da "Extrema-Direita". Dessa forma, o telespectador ou leitor é levado a crer e a lembrar que este é o tal juiz que no período da pandemia se portou mal. Que ao fazer apologia de ideias negacionistas foi expulso da Ordem perdendo o seu cargo de juiz, e agora continua a empreender acções polémicas no seu grupo da "Extrema-direita".

Em relação ao termo "negacionista" é bom prestar um grande louvor ao Rui Fonseca e Castro porque foi um dos poucos advogados (senão mesmo o único) que defendeu publicamente de forma tão veemente que toda a pandemia foi uma tremenda fraude orquestrada pelas elites, estando particularmente do lado das crianças que foram as grandes vítimas de todo esse esquema. Mas isso é outra conversa que nos levaria para um assunto já muito debatido...

No que diz respeito a este episódio concreto na Fnac do Porto, convém explicar sucintamente o segundo ângulo - aquele que é abafado e censurado pelas televisões e mídia em geral, para favorecer a agenda diabólica e satânica dos elitistas que estão por trás das nossas instituições.

Se o cidadão comum for perguntar directamente ao Rui Fonseca e Castro ou a outro membro da associação Habeas Corpus as razões de se manifestarem contra a propagação deste tipo de literatura, irão ficar a saber duas coisas muito simples. Primeiro é que isto não é nada pessoal contra uma individualidade chamada Mariana Jones. O segundo ponto importante é que a manifestação é contra algo mais profundo que está a infiltrar-se nas sociedades ocidentais há muitos anos e que está ser financiado por certos movimentos ligados a certas personalidades obscuras com capital ilimitado. Ou seja, há uma agenda satânica que contaminou os corredores da União Europeia e de grandes instituições mundiais para desvirtuar os valores cristãos e do formato da família clássica para reduzir a população mundial para níveis desejados.

Só nesse sentido pode-se compreender que as associações LGBT são um dos tentáculos dessa agenda perniciosa que actua directamente no domínio da Sexualidade em vários sectores das sociedades. O mais básico que as pessoas precisam de entender sobre o fenómeno LGBT é que esta não é uma associação que surgiu espontaneamente do nada com a intenção de proteger as comunidades dos homossexuais oprimidos. Foi uma agenda pensada nos níveis mais altos e secretos para ser amplamente implementada de uma forma transversal em todos os sectores das sociedades ocidentais. Por isso é que você assistiu o ex-Primeiro-Ministro António Costa a erguer a bandeira LGBT no palácio de São Bento como está ilustrado na imagem a abaixo...

Significa isto que LGBT é um movimento político que proveio das mais altas instâncias como acabei de referir. E como o leitor já deverá saber, isto não são apenas bandeiras ou sacos coloridos nos supermercados. Todos os anos em Lisboa, a organização LGBT está autorizada a fazer uma festa sexual com direito a todo o tipo de perversões que possa imaginar na praça mais emblemática da cidade - a Praça do Comércio. Há dois dias atrás teve lugar o evento que agora se chama de "Arraial Lisboa Pride". É claro que eles falam em celebração e inclusão. E de facto quando a festa começa parece estarmos diante de um festival de música e dança... o problema é que ao longo da noite depois do consumo de muito álcool e drogas dá para imaginar o que acontece dentro das tendas. E note que a polícia não está ali para os vigiar, mas para os proteger. Acredite.

Mas a maior ameaça actual do fenómeno LGBT é que extrapolou todas as fronteiras da normalidade e está hoje infiltrado no Sistema de Ensino através da disciplina Educação e Cidadania e outros programas escolares. E é aqui que se compreende as acções de grupos como o Habeas Corpus. Quando eles interpelam os próprios escritores nas suas apresentações é uma oportunidade de confrontá-los com esse tipo de trabalho que estão a promover na sociedade. O advogado Rui Fonseca e Castro sabe perfeitamente que isto não se trata apenas de uma escritora inocente a escrever livros para crianças sobre amor, diversidade e inclusão. Mariana Jones é somente um fragmento de uma realidade muito maior.... Será ela um fragmento manipulado que acredita que aquilo que está a escrever é com boas intenções e visa o bem das crianças?

Rui Castro não acredita nisso e eu também não. Mariana Jones não é uma adolescente sonhadora. É doutorada e já tem 40 anos, portanto sabe muito bem o que está a fazer e quem são os seus patrocinadores. Aceito que é normal surgirem dúvidas na pré-adolescência e início da puberdade. Mas para isso há outro tipo de literatura para jovens de 14, 15, 16 anos e por aí em diante. Além de profissionais na área da Psicologia e Sexualidade que possam tratar dessas dúvidas e dilemas com seriedade. O problema aqui é que estes livros sobre temas sexuais altamente controversos estão a ser abordados em livros didácticos para crianças de 6, 7 e 8 anos com o apoio total de autarquias locais, editoras e complacência de muitos pais e participantes que estão presentes nessas sessões de lançamento.

Até breve...

PEDRO POÇAS - 25/06/2024